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segunda-feira, 21 de abril de 2008

Análise a actualizações de Distribuições

Cópias de Segurança em Linux O ciclo de lançamento de novas versões em Linux é, em média, de 6 meses. Sim, o leitor leu bem, 6 meses e não 6 anos como estamos habituados nas versões do concorrente...

Estes intervalos curtos de renovação de versões provam a mais-valia da participação da comunidade no desenvolvimento em cooperação com as empresas criadoras de cada Distribuição...

Fedora 8

A versão 8 do Linux Fedora (www.fedoraproject.org) foi lançada em Outubro de 2007 e apresenta novas versões das principais aplicações de que é composta.

Os principais desenvolvimentos assentam no “PulseAudio” (www.pulseaudio.org), um servidor de áudio avançado, compatível com todos os sistemas de som do Linux.

Para além disso, inclui o “CodecBuddy”, o qual integra Codecs proprietários através da sua obtenção em função das necessidades do utilizador.

A utilização de redes sem fios está melhorada, assim como o recurso ao BlueTooth.

No que respeita à segurança, no Fedora 8 a configuração da Firewall está mais facilitada, graças ao sistema gráfico. A aplicação “PolicyKit” permite ao utilizador a atribuição de permissões a aplicações.

A Gestão de Energia está igualmente melhorada, quer pela poupança energética, quer pelos desenvolvimentos na suspensão do computador.

Os desenvolvimentos no aspecto gráfico passam pela utilização de origem dos efeitos “Compiz-Fusion” para o Gnome e para o KDE.



OpenSUSE 10.3

A versão 10.3 do OpenSUSE (pt.opensuse.org) apresenta uma nova aplicação denominada “Giver”, a qual permite a partilha de ficheiros na rede local. O utilizador que recebe o ficheiro visualiza um balão de diálogo a disponibilizar o ficheiro. No caso de o aceitar, o ficheiro é transferido de imediato e de forma automática.

A personalização da versão é uma funcionalidade cada vez mais disponibilizada pelas diversas Distribuições. Para além do Fedora permitir a criação de um CD/DVD com a instalação do sistema e aplicações escolhidas pelo utilizador desde a versão 7, também agora o OpenSUSE anuncia esta possibilidade. Assim, é possível criar um CD ou um DVD de instalação customizados, incluindo as aplicações preferidas. Desta forma, a instalação em mais do que um computador é facilitada porque evita a perda de tempo nas configurações e instalações de programas após a instalação. Para além de CD ou DVD, é possível criar versões Live USB, ou seja, nas quais o sistema inicia e funciona com base num dispositivo USB (em analogia com o já conhecido Live CD).

Nesta versão mais recente do OpenSUSE foram introduzidas melhorias a nível de configuração e monitorização da rede, especificamente no YAST, o Centro de Controlo e Configuração do sistema.

Aliás, a simplificação da instalação e configuração de software é mais notória com a funcionalidade “1-Clique”, a qual permite realizar as principais tarefas de gestão do software (incluindo Codecs multimédia) de forma rápida e intuitiva.

Um dos principais motivos de queixa dos utilizadores das versões anteriores à 10.3 foi o tempo despendido no arranque do Sistema Operativo. Nesta versão mais recente, o OpenSUSE reduziu para quase metade o tempo deste processo, aproximando-se desta forma, das restantes distribuições.



Ubuntu 7.10

Uma das principais novidades da versão 7.10 do Ubuntu (www.ubuntu.com), é a disponibilização do gestor de janelas “Compiz-Fusion”, em linha com o que acontece com outras distribuições.

Também na utilização do Firefox, a simplicidade é notada. Desta feita, a instalação de plug-ins é automatizada, evitando “bloqueios” à navegação por falta dos componentes “Flash” ou “Java”.

O configurador de Ambiente de Trabalho foi melhorado, e das principais alterações notadas, destacam-se a simplificação da alteração de resolução do ecrã e a utilização de vários ecrãs em simultâneo.

Outra novidade é a inclusão de um novo utilitário de pesquisa de documentos, histórico de conversação em Chat, entre outros.

No Ubuntu, a indicação das versões corresponde à data em que a mesma é lançada. Assim, 7.10 significa que foi lançado no ano de 2007 e no mês de Outubro. A próxima versão prevista será editada em Abril de 2008, sendo nesse caso, a versão 8.04 e tratar-se-á de uma versão LTS (Long Term Support). O facto de se tratar de uma versão LTS significa que a Canonical (empresa que desenvolve o Ubuntu) disponibilizará actualizações e patches de segurança durante 3 anos na versão Desktop, e de 5 anos na versão Servidor.



Mandriva 2008.0

Para além das diferenças em termos gráficos, são poucas as alterações notadas entre a versão 2007.1 Spring e a 2008.0 do Mandriva (www.mandriva.com).

Mas, quase nos podemos arriscar a questionar: para quê mexer no que está bem? De facto, o Mandriva já tem vindo a mostrar que a sua Distribuição de Linux se encontra num patamar elevado... E não será por acaso que a portuguesa Caixa Mágica (www.caixamaica.pt) anunciou que a versão mais recente do seu Sistema Operativo será baseada em Mandriva, rompendo com o passado associado ao SUSE.

No entanto, vamos abordar as principais alterações desta versão:

De base, foi melhorada a leitura e escrita de partições NTFS. Esta funcionalidade é extremamente útil para os utilizadores que, para além do Mandriva, têm o Windows instalado, permitindo o acesso à partição do Windows a partir do Linux. Assim, está facilitado o acesso a ficheiros e documentos do Windows. Deixa de ser necessário o arranque do computador com aquele Sistema Operativo para aceder aos ficheiros lá localizados.

Tal como outras Distribuições, também no Mandriva foi melhorado o suporte de placas de rede sem fios, principalmente algumas de conexão USB.

Como não poderia deixar de ser, também aqui o Gestor de Janelas 3D por defeito é o “Compiz-Fusion”. Aliás, este parece ser o standard actual de todas as Distribuições Linux na actualidade.

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