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sábado, 24 de janeiro de 2009

Centro de Controlo KDE

ópias de Segurança em Linux

Na edição anterior analisamos o Centro de Controlo Mandriva Linux, local onde se concentram as ferramentas de configuração do Sistema Linux.

Desta vez, iremos abordar um outro Centro de Controlo: o do Ambiente Gráfico KDE.

O acesso para visualização das configurações é permitido a todos os utilizadores, no entanto para a alteração é necessária a palavra-passe de root, sempre que se acede ao “Modo de Administração”.

A página inicial apresenta desde logo um resumo de algumas características do sistema, tais como a versão do KDE, o utilizador activo, o nome da máquina, o Sistema Operativo, a versão do Kernel e o tipo de processador do computador.

Do lado esquerdo é apresentado um menu com vários grupos de administração: Administração do Sistema, Ambiente de Trabalho, Aparência e Temas, Componentes do KDE, Internet e Rede, Periféricos, Regional e Acessibilidades, Segurança e Privacidade, e, Som e Multimédia.

No entanto, se pretender executar alguma configuração e não tem a certeza do local onde poderá encontra-la, basta escrever no campo de “Procura”. Por exemplo, se escrever “impressora” rapidamente são indicadas as várias alternativas de acesso às configurações de impressoras.


Administração do Sistema

A primeira opção que surge na Administração do Sistema permite configurar a data e a hora, assim como alterar o fuso horário.

Já no Gestor de Autenticação podemos personalizar a autenticação dos utilizadores ao sistema, desde a escolha da saudação, esquema de cores, logótipos a apresentar, tipos de letra e o fundo.

Os Tipos de Letra que acompanham o Linux de origem são diferentes dos normalmente utilizados em Windows, pelo que poderá desejar instalar Tipos de Letra adicionais. Para isso, basta escolher a opção “Instalador de Tipos de Letra” e adicionar os que desejar a partir de fontes externas, tais como páginas de internet. Em cada tipo de letra poderá pré-visualizar a sua forma, bastando para isso selecciona-la.

Uma opção de configurações que normalmente não necessitará utilizar é a “Localizações”, na qual é possível alterar a localização da Área de Trabalho, Documentos e ficheiros de Arranque dos utilizadores.

No “Selector de Perfil KDE” podemos alterar o perfil de configurações do KDE de um modo global, como se de um tema se tratasse.


Ambiente de Trabalho

Inicialmente aparece a possibilidade de configuração da “Barra de Tarefas”, a qual é uma forma rápida de mudar entre as várias aplicações. Estas configurações fazem mais sentido quando se utilizam vários ecrãs.

São igualmente configuráveis os comportamentos dos ícones e das janelas no Ambiente de Trabalho.

Como já vimos em artigos anteriores, em Linux podemos utilizar vários ecrãs, tendo mesmo recorrido ao famoso “cubo” 3D para alternar entre eles. Podemos ter até ao máximo de 20 ecrãs, o que é deveras exagerado para qualquer monitor! A configuração está disponível em “Ecrãs Múltiplos”.

Nas “Opções Específicas da Janela” poderá personalizar as opções das janelas especificamente para algumas janelas em particular, no que respeita à geometria, colocação, se uma janela deve-se manter sobre ou sob as outras, deverá evitar o roubo do foco e os efeitos de transparência.

Finalmente, surge a opção de configuração dos “Painéis”. O painel do KDE (semelhante ao do Windows) é a barra que encontra normalmente no fundo do ecrã quando inicia o KDE pela primeira vez. O painel dá-lhe um acesso rápido às aplicações e torna mais fácil a organização do seu ambiente de trabalho. Usando o painel do KDE, o utilizador poderá lançar aplicações com o menu K ou os botões de aplicações, mudar de ecrãs usando a 'applet' do paginador do painel, mudar de janelas activas e minimizá-las ou maximizá-las, navegar pelas pastas usando a funcionalidade do menu de navegação, aceder às 'applets' do painel que extendem a funcionalidade deste, disponibilizando por exemplo mesas de mistura, relógios ou monitores de sistema.

Podemos alterar a organização (ou seja, o posicionamento), os Menus que o compõem e a sua aparência.


Aparência e Temas

A configuração da aparência e dos Temas permite-nos personalizar o Ambiente Gráfico a níveis que a maior parte de nós nem imagina...

Quando executa tarefas é normal observar o comportamento do rato para verificar se o computador responde ou se, pelo contrário, deixou de responder. No “Comportamento da Execução” podemos configurar o comportamento do cursor do rato para quando este se encontra ocupado, colocar um ícone reduzido a saltitar junto do cursor do rato.

Por outro lado, os “Esquemas de Cores”, tal como no Windows permite-nos alterar as cores das janelas, baseando-se em esquemas pré-instalados, personalizados pelo utilizador ou importados de fontes externas (como a Internet, por exemplo). A decoração dos contornos das janelas é configurável na secção “Decorações das Janelas”, assim como a posição e ordem dos botões, os quais estão habitualmente posicionados na parte superior direita da janela e ordenados entre “Minimizar”, “Maximizar”/”Restaurar” e “Fechar”.

O “Ecrã Inicial” existente no arranque do Ambiente Gráfico, que no Windows XP conhecemos pela passagem de três botões repetidamente como que dizendo ao utilizador “Aguarda enquanto carrego o Ambiente Gráfico, mas preocupa-te se os botões pararem por muito tempo”, também existe em Linux, mas com formas diversas. Varia em função da distribuição utilizada, mas poderá passar por vários ícones que não sendo preenchidos de cor em função do decurso do arranque, até um simulador de impressões digitais. Até os saudosos do Windows têm direito a um simulador do ecrã inicial daquele Sistema Operativo, o que demonstra bem a liberdade no Linux!

As cores das janelas são configuradas na secção anteriormente apresentada, no entanto, poderá personalizar os estilos das janelas, desde a forma dos botões, os efeitos das janelas e o comportamento da Barra de Ferramentas. Tudo isto está acessível na área “Estilo”.

Em “Fundo do Ecrã” podemos alterar a imagem de fundo da ambiente de trabalho ou optar por uma cor de preenchimento. É sempre possível importar novas imagens originárias de pastas do computador ou da Internet. E porque em Linux existe a possibilidade de utilização de mais do que um ecrã, as alterações efectuadas poderão abranger todos os ecrãs existentes ou apenas um em específico.

Mas se o leitor não se quiser dar ao trabalho de tanta personalização, poderá optar pelo “Gestor de Temas”, onde encontrará perfis com configurações pré-definidas (Temas) para cada uma das áreas indicadas anteriormente, bastando optar por um Tema e ficar com todo o Ambiente Gráfico configurado.

E, se tudo pode ser alterado, porque não mexer nos ícones? Pois bem, em “Ícones” poderá alterar os seu aspecto!

Para a poupança do monitor ou reserva da privacidade, o “Protector de Ecrã” é muito útil. E o que não falta é diversidade na escolha do protector de ecrã em Linux... desde a passagem de imagens, relógio ou simulações, a escolha é difícil dada a variedade.

A finalizar a área de “Aparência e Temas” surge um nome que aparentemente é “repetente” nestas andanças das configurações: os “Tipos de Letras”. No entanto, nesta secção não vamos gerir as fontes disponibilizadas pelo sistema às diversas aplicações (processadores de texto, por exemplo), mas a forma dos caracteres no Ambiente de Trabalho. Assim, é possível alterar o tamanho das letras, o espaçamento, entre outras especificidades.

Componentes do KDE

A “Associação de Ficheiros” permite efectuar a correspondência de cada tipo de ficheiro à aplicação (ou aplicações) que pretendemos que os execute. Ou seja, a um ficheiro com a extensão “pdf” podemos associa-lo ao Adobe Reader ou ao KPDF (e até aos dois desde que se indique a ordem de preferência).

O “Gestor de Ficheiros” por defeito no KDE é o Konqueror e nesta área é possível configurar algumas funcionalidades específicas desta aplicação bastante completa e que já mereceu um artigo dedicado em edições anteriores da Bit. Aqui podemos definir a forma como se apresentam os ícones, a abertura de sub-pastas na mesma janela ou a abertura de novas janela e a possibilidade de antevisão do conteúdo dos ficheiros.

Qualquer Sistema Operativo funciona tendo por base inúmeros Serviços que correm na sua grande parte de forma oculta. Alguns destes Serviços são iniciados automaticamente no arranque do sistema, enquanto outros são executados de forma manual pelo utilizador no decurso da utilização normal do computador. O “Gestor de Serviços” permite-nos consultar os Serviços e o seu estado, podendo em caso de necessidade arrancar se estiver parado, ou pelo contrário, parar se estiver em execussão.

No “Gestor de Sessões” é possível configurar algumas funcionalidades do encerramento e dos arranques posteriores.

Em termos de “Performance do KDE” apenas podemos configurar o “consumo” de Memória RAM por parte do Konqueror, pelo que não será este o local a utilizar para melhorar o rendimento do computador...

A “Pesquisa no Ambiente de Trabalho” é bastante útil, principalmente pela indexação constante que é efectuada de modo a apresentar os resultados das pesquisas em tempos mais baixos que o Recorde Olímpico dos 100 metros... Mas tem um contra: consome recursos da máquina de forma constante, pelo que se o seu computador não é muito recente e o sente um pouco lento, nada como desligar a Pesquisa no Ambiente de Trabalho para começar... As configurações são básicas, desde a possibilidade de arranque em fundo da aplicação para indexação, pastas a indexar e exclusões por motivos de privacidade. Actualmente no KDE das aplicações de pesquisa preferidas são o Kerry Beagle (http://en.opensuse.org/Kerry) e o Google Desktop (http://desktop.google.com/linux/).

No “Recursos do KDE” apenas podemos escolher as aplicações de Notas, Contactos de Calendário para utilização no KDE, mas sem configurações adicionais.

A associação de aplicações a funcionalidades específicas tais como o correio electrónico, a navegação web, o terminal ou mensagens instantâneas está disponível no “Selector de Componentes”, no qual podemos indicar a aplicação da nossa preferência se não coincidir com as pré-definidas, para cada uma das funcionalidades.

E, para não escrever com erros, nada melhor do que um “Verificador Ortográfico” a acompanhar-nos na utilização do computador. Se pretender alterar o idioma ou a codificação, basta visitar esta área.

Cópias de Segurança em Linux

Internet e Rede

Uma das principais funcionalidades do computador é a navegação em rede, na Internet e na rede local de computadores permitindo a partilha de dados e impressoras.

Assim, na área “Internet e Rede” podemos efectuar a configuração das diversas vertentes da rede no computador.

O Bluetooth é uma ligação muito utilizada nos telemóveis e em algumas impressoras portáteis e na área “Dispositivos Bluetooth Emparelhados” podemos emparelhar os equipamentos que pretendermos de modo a conecta-los ao computador. Depois, basta abrir o navegador (Konqueror, por exemplo) e explorar o equipamento ligado.

Na “Navegação na Rede Local” é disponibilizada um separador para a introdução de um Nome de Utilizador e uma palavra-passe para o Samba. O Samba é o protocolo que permite aos sistemas baseados em Unix (como o Linux) comunicar com o Windows para a partilha de ficheiros e impressoras. Existem duas possibilidades de utilização do Samba: como Cliente ou como Servidor. Ou seja, se estamos a utilizar o Linux para aceder por rede a uma pasta localizada num computador Windows, utilizamos o Cliente de Samba, mas por oposição, se acedermos do Windows a uma pasta partilhada no Linux, então o Linux utiliza o Samba como Servidor. O nome de utilizador e palavra-passe indicada no separador referido apenas é referente ao Cliente de Samba, pois visa a autenticação do nosso utilizador no computador remoto, isto se existir essa protecção no computador com Windows...

A área “Navegação Web” tem tantas sub-secções que quase poderia ter o destaque de área principal. Todas estas definições visam configurar o Konqueror, o navegador de base do KDE.

Desde logo, nos “Atalhos Web” podemos parametrizar pesquisas em motores de busca da internet de modo a incluir na barra de endereço o motor e a palavra chave da pesquisa. Assim, por exemplo, se escrevermos no Konqueror “gg:linux”, este abrirá a pesquisa no Google da palavra linux. Muito prático, desde que se utilize o Konqueror...

Na “Barra Lateral do Histórico” é possível configurar a capacidade máxima do Histórico e personalizar o Tipo de Letra dos URLs em função do prazo desde a última visita.

Na “Cache” poderá controlar o tamanho da pasta de 'cache' local usada pelo Konqueror. Repare-se que cada conta do utilizador no computador tem uma pasta de 'cache' separada e esta pasta não é partilhada com os outros navegadores Web como o Firefox, por exemplo. Guardar cópias locais das páginas Web que tenha visitado permite ao Konqueror carregar rapidamente o seu conteúdo nas visitas subsequentes. Se preferir, poderá desligar a 'cache' de disco do Konqueror desligando a opção Usar a 'Cache'. O utilizador poderá usar o botão Limpar a 'cache' para esvaziar a 'cache' em qualquer altura.

O “Comportamento na Web” é o local onde podemos definir a forma como interagimos com o rato em relação a hiperligações, preenchemos formulários e se relacionam as imagens a apresentar nas páginas visitadas.

Os cookies são um mecanismo utilizado pelos sites Web para guardar e obter informações utilizando o seu navegador. Por exemplo, um site pode permitir a personalização do conteúdo e formato das páginas que vê, de modo a que as suas opções fiquem persistentes entre vários acessos seus a esse mesmo site. O site consegue lembrar-se das suas preferências, guardando um cookie no seu computador. Assim, nas visitas futuras, o site obtém as informações guardadas no cookie para formatar o conteúdo do site de acordo com as suas preferências especificadas anteriormente.

Assim, os cookies desempenham um papel muito útil na navegação na Internet. Infelizmente, os sites guardam e obtêm frequentemente informações nos cookies sem o seu conhecimento ou consentimento explícito. Alguma dessa informação pode ser bastante útil aos donos do site, por exemplo, permitindo-lhes reunir informações sobre o número de visitas a diferentes áreas dos sites ou personalizar a publicidade.

O módulo de “cookies” permite-lhe definir políticas para a utilização de 'cookies' enquanto navega na Web com o Konqueror.

O AdBlocK do Konqueror pode ser configurado para substituir ou remover imagens ou molduras (frames) das páginas que correspondam a uma série de filtros. Na área “Filtros do AdBlocK” temos a opção de activar ou desactivar os filtros da lista de filtros de URLs.

Se a opção Esconder as imagens filtradas estiver activa, então as imagens bloqueadas são removidas por completo da página e o espaço ocupado por elas é reclamado de volta. Se a opção estiver desactivada, então será usada uma imagem de substituição no local das imagens filtradas.

A lista Expressões de URLs a filtrar contém os URLs que serão comparados em relação aos nomes das imagens e molduras, para decidir as acções de filtragem. Podem ser usados caracteres especiais (?, *) como expressões regulares para os nomes dos ficheiros. Cada filtro poderá ser expresso como um texto de caracteres especiais para ficheiros (p.ex., http://www.site.com/ads/*) ou como uma expressão regular completa, rodeando o filtro com barras normais (p.ex., //(ads|dclk)\./).

As folhas de estilo ou stylesheets CSS afectam a maneira como as páginas aparecem. CSS significa Cascading Style Sheets. O KDE pode utilizar a sua própria stylesheet, baseada em predefinições simples e no esquema de cores utilizado no seu ambiente de trabalho. O KDE também pode utilizar uma stylesheet feita por si. Finalmente, poderá especificar uma stylesheet neste módulo. As opções aqui apresentadas são ajustáveis por questões de acessibilidade, especialmente para as pessoas com visão reduzida. As opções aqui afectam todas as aplicações do KDE que apresentam HTML com o motor próprio do KDE, o khtml. Estes incluem o KMail, o KHelpCenter e, claro, o Konqueror. Estas opções não afectam os outros navegadores Web como o Firefox. O módulo “Folhas de Estilo” tem duas páginas, a Geral, onde poderá escolher a stylesheet a usar, e a Personalizar onde poderá criar uma stylesheet para acessibilidade.

Quando o Konqueror se liga a um site para obter informações, é enviada alguma informação de identificação básica para o site, sob a forma de um cabeçalho “User Agent”. Por causa de diferenças menores nas quais os diferentes navegadores Web funcionam, as páginas Web que se baseiam demasiado num em especial podem às vezes não mostrar o resultado pretendido, quando são vistos utilizando outro navegador. Alguns sites são capazes de examinar o conteúdo do cabeçalho de agente do utilizador e incorporar essa informação no código de HTML, de modo a que o conteúdo seja mostrado correctamente, independentemente do navegador usado. Neste módulo “Identificação do Navegador”, o utilizador pode configurar o tipo de navegador que o Konqueror irá usar para se identificar. Poderá controlar esta informação por cada site. Normalmente, a lista que está identificada como Identificação Específica do Site/Domínio estará vazia, de modo a que o Konqueror utilize o seu texto de identificação por omissão.

O Java permite às aplicações serem transferidas e executadas por um navegador Web, desde que tenha o software necessário na sua máquina. Muitos sites Web utilizam o Java (por exemplo, os serviços de home-banking ou os jogos interactivos). Deverá recordar-se que os programas executados a partir de fontes desconhecidas podem ameaçar a segurança do seu computador, mesmo que a extensão da ameaça não seja grande. A opção de Configuração Global do “Java e JavaScript” permite-lhe activar o suporte de Java para todos os sites por omissão, sendo igualmente possível seleccionar a activação do Java para máquinas específicas.

A primeira opção dos “Plugins” permite a sua activação. Se desactivar esta opção, então o Konqueror não irá utilizar quaisquer plugins. Se a activar, todos os plugins instalados e configurados que o Konqueror encontrar serão usados por ele. Também pode restringir o Konqueror para só permitir os URLs de HTTP e HTTPS para os plugins. Como o Navigator da Netscape foi uma norma na navegação Web durante muitos anos, foram aparecendo muitos plugins do Netscape para permitir conteúdos Web mais elaborados. Ao usar esses plugins, as páginas Web podem conter ficheiros PDF, animações de Flash, vídeo, etc.. Com o Konqueror, o utilizador poderá utilizar esses plugins para tirar partido desse conteúdo Web. O Konqueror tem de saber onde os seus plugins do Netscape estão instalados. Estes podem estar em vários locais, isto é, poderá ter plugins a nível do sistema em /opt/netscape/plugins e os seus plugins pessoais em $HOME/.netscape/plugins. Contudo, o Konqueror não irá usar automaticamente os plugins instalados: precisa em primeiro lugar de pesquisar numa lista de pastas. O utilizador pode iniciar a pesquisa se carregar em Pesquisar novos plugins ou então activar o Pesquisar novos plugins no arranque do KDE, de modo a que o Konqueror vá, em cada arranque, pesquisar as pastas apropriadas para ver se foram instalados novos plugins.

As aplicações baseadas em ambiente web são cada vez mais frequentes, e normalmente são baseadas em CGI (Common Gateway Interface). Se em alguns casos as aplicações são disponibilizadas online na Internet ou em servidores locais, poderão existir aplicações instaladas localmente na máquina, e nesse caso, poderão ser configuradas na área “Programas CGI” para que o Konqueror possa trabalhar com elas.

Na secção “Tipos de Letra” poderá seleccionar várias opções relacionadas com o uso dos tipos de letra. Ainda que o tipo e o tamanho da letra sejam frequentemente parte integrante do desenho de uma página Web, poderá seleccionar algumas opções por omissão para o Konqueror usar.

Nas “Preferências da Ligação” o utilizador poderá configurar os tempos-limite. Pode querer ajustá-los se a sua ligação for muito lenta, porém os valores por omissão são apropriados para a maioria dos utilizadores. Aqui, os Valores de Tempos-Limite são o intervalo de tempo que uma aplicação deve esperar para obter uma resposta de uma operação de rede.

O “Proxy” é um programa que corre num computador e que actua como um servidor na rede à qual o utilizador está ligado (quer por modem ou através de outro meio). Este programa recebe pedidos de FTP e HTTP, obtém os ficheiros relevantes da Internet e passa-os ao computador-cliente que fez os pedidos.

Quando tiver configurado um Proxy, os pedidos de HTTP ou FTP são reencaminhados através do computador que está a actuar como servidor Proxy. Porém, também poderá seleccionar as máquinas específicas que devem ser contactadas directamente, em vez de ser através do servidor Proxy. Só irá necessitar de configurar um servidor Proxy se o seu administrador de rede precisar de tal (se você for um utilizador de um ISP, por exemplo, este será o seu fornecedor de acesso à Internet ou ISP). Caso contrário, especialmente se se sentir um bocado confuso acerca deste assunto, mas tudo parece estar a funcionar com a sua ligação à Internet, não necessita de alterar nada. Repare que a utilização de servidores Proxy é opcional, mas tem a vantagem de lhe dar um acesso mais rápido e seguro aos dados na Internet, principalmente se o servidor Proxy se encontrar numa LAN (Rede Local) e regular o acesso à Internet dos postos de trabalho.

Por fim, a configuração do Servidor “Samba” permite-nos definir o Grupo de trabalho a associar na rede, o nome da máquina pelo qual será visto, as partilhas de pastas, impressoras e os utilizadores que pretendemos autorizar a aceder às partilhas.

Cópias de Segurança em Linux

Periféricos

Para uma utilização do computador mais eficiente, necessitamos da ligação de alguns componentes, designados por Periféricos.

No Centro de Controlo do KDE podemos configurar os dispositivos de armazenamento, o ecrã, as impressoras, os Joysticks (ainda os utiliza?), a máquina fotográfica digital, o rato e o teclado.

Nos dispositivos de armazenamento é possível configurar o comportamento quando é detectado um novo dispositivo ligado ao computador. Assim, tal como no Windows, quando inserimos um CD, um DVD, um disco externo ou uma pen USB, aparece um quadro com a indicação de várias possibilidades, em Linux podemos editar o conteúdo desse quadro, de modo a possibilitar a introdução de uma funcionalidade que não aparece por defeito ou até a eliminar algumas opções que nunca utilizamos.

A configuração do ecrã coloca ao alcance do utilizador a alteração da sua resolução e taxa de actualização, a gama de cores e a possibilidade de poupança energética com a entrada em “stand by”, em suspenso ou desligar do monitor em momentos prolongados de inactividade. Podemos, igualmente, configurar a utilização de vários monitores, de modo a que as configurações efectuadas sejam aplicadas a todos ou individualmente.

A Gestão de Impressoras em Linux está muito facilitada, principalmente pela quantidade de drivers existentes no Sistema Operativo que cobrem uma quantidade enorme de impressoras existentes no mercado, e é também de realçar o empenho dos fabricantes em disponibilizar drivers para Linux nos CDs que acompanham as impressoras de fábrica. Instalar, configurar ou partilhar uma impressora é muito simples nesta área do Centro de Controlo. No processo de instalação de impressoras podemos indicar se se trata de uma impressora ligada ao computador por conexão USB ou Porta Paralela, ou em alternativa, por ligação de Rede (LAN). Neste último caso, o assistente de instalação pergunta se a impressora está ligada a um computador e nesse caso se o qual o Sistema Operativo, de modo a adequar as aplicações (SAMBA no caso do Windows, por exemplo). No final, poderá imprimir uma página de teste para se certificar que a instalação foi bem sucedida.

O Joystick pode ser configurado em função da porta utilizada na sua ligação ao computador. Após a sua detecção, poderá confirmar o funcionamento através dos quadros indicativos dos movimentos efectuados com o Joystick e respectivos botões.

Após a ligação da Máquina Fotográfica Digital ao computador, esta deverá ser imediatamente reconhecida e aparecerá um quadro a perguntar ao utilizador qual a acção que pretende que seja efectuada (abrir o conteúdo no explorador de ficheiros ou abertura do digiKam, por exemplo). No entanto, se a máquina não for detectada, poderá adiciona-la manualmente ao sistema nesta área do Centro de Controlo. Tal como nas impressoras, a quantidade de câmaras suportadas de origem pelo Linux é muito grande e para tal basta escolher a marca e modelo e a porta utilizada (série ou USB).

Mesmo na configuração de algo tão simples como um rato, a variedade é muito grande a nível de configurações... Desde a configuração entre utilizadores destros e canhotos, à inversão do deslizamento da roda (ao rodar para cima o testo desliza no sentido contrário), até à poupança de cliques bastando clicar uma vez para abrir uma pasta ou executar um ficheiro, são possibilidades ao alcance do utilizador. Por outro lado, podemos alterar os temas dos ponteiros do rato entre setas com forma diferentes ou outros ícones, velocidade de movimento e cliques e até mesmo activar o teclado de modo a movimentar o ponteiro do rato com as teclas!

Já o teclado merece menos configurações... aqui podemos alterar a velocidade da repetição do teclado, ou seja, o número de inserções efectuadas quando mantemos uma tecla premida, a possibilidade de arrancar sempre com o Num Lock activo ou activar o volume da utilização do teclado em função das teclas carregadas.

Regional e Acessibilidade

Nas acções de entrada encontramos muitos dos atalhos utilizados com o teclado ou o rato para tarefas correntes de modo a facilitar a sua execussão. Por exemplo, para abrir o Navegador Web Firefox, podemos configurar a combinação das teclas Ctrl+i, bastando indicar esta acção no respectivo quadro. Existem ainda, movimentos efectuados com o rato de modo a executar acções, tais como avançar ou retroceder no Navegador Web ou abrir um novo separador. Se pretender utilizar este recurso deve recordar-se que, por vezes, executamos os gestos programados sem dar conta, pelo que aconselhamos a configuração dos mesmos sempre com a pressão da roda do meio para que o faça sempre na certeza do que é pretendido...

O módulo de Acessibilidade foi concebido para ajudar os utilizadores que têm dificuldade em ouvir avisos sonoros, ou que têm dificuldade em utilizar o teclado. Encontramos duas situações: Campainha e Teclado.

A configuração da Campainha está dividida numa secção “Campainha Audível” e uma secção “Campainha Visível”. A opção com o nome “Utilizar a Campainha do Sistema”, determina se a campainha normal toca. Se esta opção não estiver seleccionada, a campainha do sistema não emitirá nenhum som. Podemos optar por tocar um som diferente sempre que a campainha do sistema é despoletada. Para activar, seleccione a opção “Utilizar uma campainha personalizada” e introduza a localização completa do ficheiro com o som no campo “Som a Reproduzir”. Se quiser, poderá utilizar o botão “Escolher” para navegar pelo seu sistema de ficheiros e encontrar o ficheiro pretendido.

Para os utilizadores que têm dificuldades em ouvir a campainha do sistema, ou para os utilizadores cujos computadores não conseguem reproduzir sons, o KDE oferece a campainha visível. Esta campainha pode dar um sinal visual (inverter o ecrã ou piscar uma cor no ecrã) nas situações em que a campainha do sistema iria tocar. Para utilizar a campainha visível, comece por seleccionar a opção “Utilizar uma campainha visível”. Poderá então seleccionar entre “Inverter ecrã” ou “Piscar ecrã”. Se optar por “Inverter ecrã”, todas as cores no ecrã serão invertidas. Se escolher “Piscar ecrã”, poderá escolher a cor, carregando para tal no botão respectivo. A barra deslizante pode ser utilizada para ajustar a duração da campainha visível. O valor por omissão é 500ms, ou seja, meio segundo.

Existem três secções no painel do Teclado:

Se a opção “Usar Teclas Fixas” estiver seleccionada, o utilizador pode pressionar e largar as teclas Shift, Alt ou Ctrl, e depois carregar noutra tecla para obter uma combinação de teclas (exemplo: Ctrl+Alt+Del poderia ser feito com Ctrl seguido de Alt seguido de Del).

Nesta secção também encontramos a opção “Trancar as Teclas Fixas”. Se esta estiver seleccionada, as teclas Alt, Ctrl, e Shift ficam “seleccionadas” até que sejam “desactivadas” de novo pelo utilizador. Por exemplo: Com a opção “Trancar as teclas fixas” desactivada o utilizador carrega na tecla Shift, e de seguida, na tecla F. O computador traduz esta acção em Shift+F. Se o utilizador de seguida carregar na tecla P, o computador recebe a letra p (sem o Shift).

Com o “Trancar as teclas fixas” activado, o utilizador carrega na tecla Shift duas vezes e de seguida na tecla F, e o computador traduz esta acção em Shift+F. Se o utilizador de seguida carregar na tecla P, o computador interpreta isto como a letra P (Shift+P). Para desligar a tecla Shift, deverá carregar nesta tecla novamente.

Quando a opção de “Teclas lentas” se encontra activa, o utilizador deverá manter a tecla carregada durante um período de tempo específico (ajustável com a barra deslizante), até que a tecla seja aceite. Isto previne o pressionar acidental de teclas.

Com a opção de “Teclas sonoras” seleccionada, o utilizador tem que esperar um intervalo de tempo específico (configurado com a barra) antes que a próxima tecla seja aceite. Isto evita que pessoas com pouca precisão carreguem na mesma tecla mais do que uma vez.

Tal como nas Acções de Entrada, também podemos configurar teclas de atalho no Módulo Atalhos do Teclado de modo a atribuir combinações de teclas para executar aplicações ou navegar entre janelas e ecrãs.

Na disposição do teclado definimos o país em que pretendemos configurar o teclado, de modo a utilizar correctamente as suas teclas. Como exemplo basta pensar no ç ou ã...

Por fim, a indicação do País e Idioma permitem-nos definir a língua utilizada, o fuso horário, o tipo de sinalização numérica e de moeda.

Segurança e Privacidade

A Carteira KDE é um Gestor de Senhas que nos permite guardar de forma segura todas as senhas utilizadas nas diversas aplicações. Desde a palavra-passe do e-mail configurado no ThunderBird até às senhas de páginas de Internet, todas elas são armazenadas na Carteira KDE. Assim, sempre que nos é solicitada a palavra-passe a Carteira KDE solicita-nos a introdução de uma senha de acesso a todas as senhas, e após a sua inserção, a palavra-passe é preenchida automaticamente. Esta funcionalidade é muito interessante pois permite-nos guardar todas as senhas (mesmos as mais importantes) no computador, sabendo que mesmo que outra pessoa o utilize as nossas senhas não serão disponibilizadas... No entanto, podemos indicar quais as aplicações que passam a aceder directamente ao conjunto de senhas sem solicitar a senha “principal”, de modo a facilitar a utilização do computador, num cenário de poucas possibilidades de utilização por terceiros.

Se é um utilizador que necessita de utilizar encriptação, o painel Cifra permite configurar vários formatos de encriptação e certificados para utilizações diversas.

Em termos de Privacidade, é possível a eliminação de cache, conteúdo da área de transferência, Documentos recentes, Historial de Execução de comandos e os elementos do Menu de Arranque rápido do KDE. Paralelamente, podemos eliminar no Navegador Web a Cache, os Cookies, os dados dos formulários para auto-completação, o Histórico e os favoritos.

Os dados da Senha e Conta do Utilizador serão utilizados pelo Kmail para a configuração da conta de e-mail a enviar (SMTP) para o utilizador do computador.

Som e Multimédia

O KDE não utiliza normalmente a campainha do sistema. Em vez disso, utiliza as suas próprias notificações do sistema, o que pode incluir o registo em ficheiros, mensagens ou mesmo a sua própria campainha.

A configuração dos CDs de Áudio coloca-nos a possibilidade de indicar o dispositivo do CD (no entanto normalmente o sistema reconhece e instala automaticamente), de utilizar a correcção de erros na leitura, a forma como os nomes de artistas e das faixas são apresentadas durante a leitura e a codificação Ogg Vorbis para “ripar” os CDs, tal como vimos no artigo da edição anterior.

A definição das Mensagens do Sistema permitem ao utilizador a sua personalização de modo a configurar para cada tipo de Mensagem o texto e/ou som que pretende receber.

Finalmente, o Sistema de Som possibilita ao utilizador a sua activação ou desactivação, podendo ainda utilizar a funcionalidade de utilizar o som pela rede de modo a permitir tocar um som num computador remoto ou possibilitar o controlo do som do seu computador por outro na rede. Se existirem problemas com “saltos” no som, podemos ainda alterar a prioridade da execução do som no sistema. Por fim, podemos configurar o dispositivo de Hardware que é utilizado para o Som no computador.

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