Pesquisa Google

domingo, 26 de outubro de 2008

Aplicações Multimédia em Linux

Nas próximas páginas damos continuidade à apresentação de aplicações a funcionar em Linux. Conheça as aplicações Multimédia que acompanham a instalação do Linux na sua versão original, assim como algumas que facilmente poderá instalar e que melhoram a experiência do utilizador.


Som e Vídeo

Como não poderia deixar de ser, em Linux também são disponibilizadas diversas aplicações de reprodução de Áudio e Vídeo para que os utilizadores possam ouvir as suas Músicas favoritas e assistir aos vídeos de vários formatos.

Um dos principais problemas na reprodução de elementos Multimédia são os Codecs. Várias ferramentas disponibilizadas nas Distribuições ajudam-nos a ultrapassar esses inconvenientes através do aparecimento de caixas de diálogo informando da necessidade de instalação de um Codec que não está presente no sistema. O facto de se utilizarem normalmente versões gratuitas do Linux implica dificuldades na inserção de origem de Codecs proprietários, principalmente para os mais “puritanos”...

No entanto, uma das soluções mais fáceis de implementar assenta na instalação da aplicação VLC, a qual inclui a maior parte dos Codecs utilizados. Paralelamente, a reprodução de DVDs (mesmo que se tratem de exemplares originais) está restrita na instalação original de grande parte das Distribuições, mas mais uma vez, a instalação do VLC resolve este problema.

As aplicações de Som e Vídeo incluídas no Mandriva são as seguintes:

Amarok – O Amarok é o leitor de áudio do KDE por excelência. Embora seja muito completo, a sua utilização é surpreendentemente simples. As fontes podem ser as mais diversas: ficheiros guardados no computador, CD de áudio ou emissão online da Internet. Aliás, se pretender ouvir uma rádio online que apenas disponibiliza links para o Windows Media Player, basta “descobrir” o link e inseri-lo no Menu “Activar – Tocar Media” e inseri-lo nesse local, e a emissão inicia a reprodução! Veja o exemplo apresentado na imagem do Streaming da Antena 3.

O utilizador poderá criar Colecções através de um processo automático, bastando indicar a(s) pasta(s) onde se encontram ficheiros áudio. A partir daí o Amarok cataloga por nome e data de reprodução ou por pesquisa directa para que possa encontrar rapidamente a música que pretende ouvir neste momento.

Nas Listas de Reprodução é oferecido não só o conteúdo das audições recentes, mas também uma imensa listagem de rádios online, as quais têm o Stream à distância de um clique.

Como é normal neste tipo de aplicações, existe uma loja online de compra de música, denominada “Magnatune”. Finalmente, a ligação de um Leitor de MP3 ou de uma pen com ficheiros áudio numa porta USB do computador despoleta no Amarok uma caixa de diálogo a colocar-se “à disposição” para as reproduzir!

Adobe Flash Player – A visualização de conteúdos em Flash, principalmente vídeos, é cada vez mais corrente, pelo que a Adobe oferece este leitor gratuito aos utilizadores Linux. Esta aplicação está embutida nos navegadores Internet, tais como o Firefox ou o Opera.

Kaffeine – O Kaffeine é um dos melhores leitores de vídeo e áudio para Linux, nomeadamente em KDE. Embora tenha menos funcionalidades na vertente áudio do que o Amarok, o Kaffeine tem uma alargada colecção de Codecs que o tornam muito útil na visualização de ficheiros DivX.

KAudioCreator - O KAudioCreator é um extractor de CDs de áudio para o KDE. Com ele, podemos extrair facilmente os CDs de áudio para ficheiros MP3 ou OGG, ou ainda para outros formatos, dependendo do codificador que tiver instalado no sistema. Na imagem apresentada é copiado um CD original de Jorge Palma, o qual indica na capa ter “Tecnologia Anti-Cópia” e não ser possível ler em Macintosh. O KAudioCreator reconheceu-o, extraiu-o e as faixas estão disponíveis para audição no computador. Alertamos o leitor que não deverá utilizar a tecnologia para efectuar cópias ilegais de conteúdos protegidos por direitos de autor. Esta ferramenta permite a utilização do conteúdo do CD no computador, dispensando o CD original que deve ter em sua posse.

Kdenlive – O Kdenlive é um editor de vídeo não-linear para Linux. Trata-se de uma solução relativamente simples, mais vocacionado para a edição de filmes caseiros de modo a recordar aquelas férias fantásticas ou o aniversário passado... Basta importar da câmara digital, editar as cenas, adicionar pistas de áudio e efeitos. Está dado o primeiro passo para um Realizador de sucesso!

KMix - O KMix é o programa de mesa de mistura do KDE para a placa de som. Apesar de pequeno, possuí muitas funções. O programa deverá fornecer controlos para cada uma das suas placas de som (se existir mais do que uma), basta escolher a placa que pretendemos controlar no Menu “Configuração”. O funcionamento do KMix é bastante claro. Todo o dispositivo da mesa de mistura que a placa de som fornece é representado por uma barra de controlo de volume. Adicionalmente existe uma barra deslizante no fundo da janela do KMix a qual efectua o balanceamento entre a esquerda e a direita. Se possui várias placas de som, cada uma delas terá a sua página. A Janela Principal do KMix tem três secções com controlos da placa de som:
Saída: Esta contém os controlos que estão mais relacionados com a saída ou reprodução de som, como o controlo de volume "Master" (mestre).
Entrada: Esta contém os controlos mais relacionados com a gravação, como o "Capture" (Captura).
Opções: Esta contém todas as opções que permitem apenas LIGAR ou DESLIGAR alguma funcionalidade (como o "Mic Boost (+20dB)") e as opções de escolha-múltipla como o "Seleccione o Microfone: Mic1 ou Mic2").
Para além dos controlos de volume, o KMix também contém LED's. A regra geral das cores é:
Verde: Um LED que lida com a reprodução
Vermelho: Um LED que lida com a gravação
Amarelo: Um LED que lida com as capacidades especiais da placa de som

KsCD – Leitor básico de CDs. É o ideal para quem tem preferência por soluções simplistas.

LinDVD – Se o Windows tem o WinDVD, porque é que os utilizadores de Linux não podem ter o LinDVD? E quem o fornece é a InterVideo! Trata-se de um leitor de DVD, tal como o seu congénere do Windows.

Linux MultMedia Studio – Aplicação ideal para quem gosta de música de dança, o LMMS permite a criação de música através de alguns cliques do rato. Ao candidato a compositor basta inserir sons, “samples” ou até mesmo tocar o piano sintetizador incluído. Depois é só publicar na Internet e esperar vir a ser um DJ ou músico de sucesso!

Mixxx – Se a sua veia artística é mais virada para a mistura de músicas, então vai é garantido que nem vai dar pelo tempo passar enquanto se diverte com o Mixxx... Não desanimem os leitores que ainda não utilizam o Linux, pois esta aplicação também funciona em Windows e Mac. A importação da Playlist é tão fácil como indicar a pasta onde se encontram os ficheiros de música no computador. A partir daqui, basta escolher a sequência das músicas e mistura-las. A ajudar existem ferramentas de contagem de BPM (beats per minute), ajuste automático de BPM entre as duas músicas a misturar de modo a “suavizar” a transição, barras de evolução das músicas, pré-audição nos Headfones, entre outras.

RealPlayer – O sobejamente conhecido RealPlayer também está disponível para Linux e é mais uma alternativa para a reprodução de conteúdos multimédia.

Totem – O Totem é um reprodutor de filmes do Gnome, no entanto o seu funcionamento no KDE é excelente e recheado de Codecs muito úteis.

Sound Juicer – Tal como o KAudioCreator, o Sound Juicer é um extractor de CDs de áudio, o qual permite a gravação no disco rígido das faixas de áudio convertidas em MP3, OGG, entre outras. As diferenças entre os dois programas são imperceptíveis à primeira vista...

Gravador de Som – tal como o nome indica, esta aplicação grava sons capturados por dispositivos de entrada (Micro, por exemplo) no disco do computador. Os ficheiros resultantes da gravação poderão ser, ou não, comprimidos. Embora este programa seja nativo do GNOME, funciona na perfeição no KDE...

Leitor de CDs – Minimalista e com a única função de reprodução de CDs áudio, o Leitor de CDs é perfeitamente dispensável perante os concorrentes de peso que nos oferecem. É idêntico ao KsCD.

Leitor de Media VLC – Referido no inicio do artigo, o Leitor de Media VLC importa na sua instalação um grande e muito útil conjunto de Codecs, os quais ficam disponíveis para as outras aplicações. As funcionalidades do VLC são muito aproximadas ao Kaffeine.


Como vimos, o Linux vem bastante bem “apetrechado” de aplicações Multimédia, não ficando a dever em nada ao Windows.

Nas próximas edições abordaremos a área de Ferramentas de Configuração do Sistema ajudando o leitor a dominar as ferramentas de personalização e configuração do Linux.

Aplicações de Produtividade e de Gráficos em Linux

ópias de Segurança em Linux

Nas próximas páginas conheça as aplicações de produtividade e de Gráficos que acompanham o Linux de origem. Muitas mais podem ser instaladas facilmente pelo utilizador, pois a oferta é enorme!

Aplicações de Produtividade

As aplicações de Produtividade, nas quais se incluem os Processadores de Texto, as Folhas de Cálculo, aplicações de desenho, apresentação de diapositivos e Bases de Dados, são fundamentais para todos os utilizadores de computadores.

Desde o estudante até aos profissionais , todos utilizamos estas ferramentas com maior ou menor grau de complexidade.

Neste âmbito, o domínio é absoluto por parte da Microsoft com a Suite Office. De facto, o resultado de tantos anos de existência nos computadores de todos nós criou um elevado grau de habituação, transformada em “familiaridade” ao longo de várias versões do Office.

Por contraponto, o aparecimento do OpenOffice abriu a possibilidade de cada utilizador optar por uma alternativa gratuita e muito semelhante em performance e funcionalidades.

O principal marco na existência do OpenOffice aconteceu a partir do momento em que passou a ser possível abrir, editar e gravar ficheiros compatíveis com o Office da Microsoft. Embora, ainda hoje com alguns problemas em manter a formatação dos documentos, a possibilidade de intercâmbio de ficheiros entre as duas suites de aplicações de produtividade facilitou bastante a vida aos utilizadores do programa gratuito.

Algumas diferenças saltam à vista quando se compara o OpenOffice com o Office, desde logo, o aspecto visual do OpenOffice é menos apelativo, embora a grande parte das barras apresentem as mesmas funções das congéneres do Office.

Por outro lado, verificamos algumas falhas na inserção de fórmulas matemáticas no processador de texto, embora no OpenOffice seja disponibilizado o “Math”, este não é tão intuitivo e completo quanto o “Equation” da Microsoft.

No entanto, para a utilização que geralmente é realizada pela maior parte dos utilizadores, o OpenOffice disponibiliza todos os meios e ferramentas para essas exigências.

Uma das funcionalidades mais interessantes do OpenOffice é a possibilidade de exportação dos ficheiros criados para PDF directamente do documento e sem custos!

Da nossa experiência na implementação do OpenOffice verificamos um elevado grau de retorno ao Office da Microsoft sem aparente “incompatibilidade” técnica, mas mais baseado no “hábito” dos utilizadores...

Com o aparecimento do Office 2008 da Microsoft, o qual representa uma ruptura acentuada com as anteriores versões, quer em performance, quer no aspecto gráfico, será que os utilizadores sentem a mesma dificuldade sentida com o OpenOffice? Do que conseguimos verificar com alguns casos analisados, os utilizadores parecem estranhar o Office 2008, mas com algum esforço acabam por continuar a trabalhar com o novo Office. O que nos leva a uma questão: o facto de ter o “carimbo” Microsoft levará o utilizador a esforçar-se mais para se adaptar?

Esta é uma questão que gostaríamos que responda e nos deixe o seu comentário com opinião ou experiência pessoal.


Em Linux o OpenOffice é a Suite de produtividade por excelência, no entanto, de base é incluído o KOffice, o qual tem funcionalidade semelhantes mas é efectivamente menos completo e apelativo do que o OpenOffice. Mas é uma excelente escolha para utilizar em computadores mais antigos e para os quais o OpenOffice é demasiado pesado. Com o lançamento da Versão 4 do KDE, o KOffice terá uma pausa devido à necessidade de adaptação de programação, visto ser incompatível com as versões lançadas para o KDE 3.5 (actual). De acordo com o grupo de trabalho do KOffice, a previsão do lançamento está apontada para a versão 4.1 do KDE.

A Suite do OpenOffice está dividida nas seguintes aplicações:

  • OpenOffice: abre a Suite permitindo utilizar qualquer uma das ferramentas abaixo indicadas;

  • OpenOffice Escrita: Processador de Texto / Editor HTML;

  • OpenOffice Cálculo: Folha de Cálculo;

  • OpenOffice Impressão: Apresentação de Diapositivos;

  • OpenOffice Desenho: Edição de Desenhos;

  • OpenOffice Base: Bases de Dados.

Outras aplicações de Produtividade

Adobe Reader – A Adobe disponibiliza o seu leitor de ficheiros PDF para Linux, sendo este semelhante em todos os Sistemas Operativos (Windows, Mac e Linux);

KAddressBook – O KAddressBook é o livro de endereços ou agenda principal do KDE. Permite gerir os contactos de forma eficiente e confortável.. Com uma interface semelhante ao Outlook da Microsoft permite ler e gravar contactos locais, de Servidores LDAP e de Bases de Dados em SQL;

KGhostView – Esta aplicação mostra e imprime ficheiros nos formatos PostScript (.ps, .eps) e Printable Document Format (.pdf). É o visualizador de base do KDE;

Kivio – Incluído no KOffice, o Kivio é a ferramenta de fluxogramas e diagramas;

KOrganizer – O KOrganizer é um Gestor de Informações Pessoais (PIM). Permite agendar compromissos, eventos e notas “A Fazer”. Trata-se da Agenda incluída no KDE;

KPDF – Como já vimos, em Linux nunca temos uma aplicação única para determinada funcionalidade e neste caso, para a leitura de ficheiros Adobe Acrobat PDF temos mais uma alternativa: o KPDF. Cabe ao utilizador optar entre o Adobe Reader, KGhostView e KPDF;

KPlato – O KPlato é uma aplicação de Gestão de Projectos do KDE, integrado no KOffice;

KThesaurus – Esta aplicação é uma mistura entre dicionário e ferramenta de sinónimos onde lista as palavras relacionadas;

Scribus – O Scribus é um Editor de Publicações disponível para Windows, Mac e Linux;

GnuCash – O GnuCash permite gerir as finanças pessoais. Embora seja uma aplicação do GNOME, funciona em pleno no KDE;

Aplicações de Gráficos

As aplicações de captura, edição e manuseamento de imagem não podiam faltar num sistema, pelo que em Linux são disponibilizadas algumas, as quais passamos desde já a conhecer.

digiKam – O digiKam é um Gestor de Fotografias do KDE;

GIMP – O GIMP é uma aplicação muito completa de edição de fotografia. É disponibilizado para Windows, Mac e Linux;

Google Picasa – O Google Picasa oferece funcionalidades de localização e organização de fotografias, com edição e partilha na Internet;

Gwenview – O Gwenview é um visualizador de imagens incorporado no KDE. este programa está associado ao Konqueror e é o responsável pela visualização de imagens neste explorador de ficheiros;

KSnapShot – O KSnapShot é uma aplicação de captura de imagens do ecrã. É possível capturar imagens de ecrã inteiro, de apenas uma janela ou de uma região determinada. É a ferramenta utilizada para a captura das imagens dos Artigos sobre Linux na BiT!

showFoto – Trata-se de mais um visualizador de imagens. O showFoto tem a particularidade de apresentar em destaque as propriedades do ficheiro de imagem em utilização.

Utilização de Linux na Óptica do Utilizador

ópias de Segurança em Linux

Neste artigo vamos iniciar uma série de Tutoriais que vão ajuda-lo a utilizar o Linux no trabalho diário no seu computador.

Acompanhe-nos nesta descoberta...

O Ambiente de Trabalho – KDE

Como base de análise utilizaremos o Mandriva Linux com o Ambiente de Trabalho KDE. Este é o mais aproximado do Windows, pelo que existirão muitas semelhanças de nomes e formas de configuração.

Na Área de Trabalho poderemos encontrar ficheiros, directórios (ou pastas), aplicações, atalhos, etc. Neste local quase tudo pode ser colocado e tal como estamos habituados, basta efectuar um duplo-clique para abrir a aplicação respectiva.

Vejamos alguns dos ícones que existem no Ambiente de Trabalho KDE:


Pasta do Usuário – Permite aceder aos ficheiros pessoais. Em sistemas do tipo UNIX, tal como o Linux, cada utilizador tem uma pasta própria normalmente localizada em /home/nome.

Lixo – Localização semelhante à Reciclagem do Windows, onde se localizam os ficheiros e pastas eliminados.

Dispositivos de Armazenamento – Aqui o utilizador encontrará todos os dispositivos presentes no sistema, sejam fixos ou amovíveis: discos, armazenamento USB, CD/DVD, leitor de disquetes, entre outros. O duplo clique no ícone com o rato abre o respectivo conteúdo.

O Painel

A barra situada normalmente no rodapé da Área de Trabalho é denominada Painel. A localização pode ser alterada em função da preferência do utilizador, bastando arrasta-la com o rato para cima ou para qualquer um dos lados.

O Painel é composto pelo Menu, que permite o acesso às aplicações instaladas no computador. É em tudo semelhante ao Menu Start do Windows. De modo a facilitar a organização dos programas, encontramos diversas categorias (Internet, Escritório, Gráficos, Som e Vídeo, Ferramentas, Desenvolvimento e Documentação), para que o utilizador possa encontrar o que necessita de forma mais rápida.

Mais à direita encontramos o ícone Mostrar Área de Trabalho. É muito útil quando temos várias janelas abertas e necessitamos aceder a um atalho, ficheiro ou pasta que se encontra na Área de Trabalho. Num clique todas as janelas ficam minimizadas e é visualizado a Área de Trabalho, bastando clicar novamente neste ícone para repor todas as janelas que estavam maximizadas.

Continuando mais à direita, encontramos diversos ícones que iniciam diversas aplicações (Firefox, Thunderbird, etc.). Sendo possível personalizar, vamos demonstrar mais à frente o processo.

De seguida podemos verificar as Áreas de Trabalho virtuais. Estes funcionam como se tivéssemos várias Áreas de Trabalho mas apenas um Monitor. Assim, podemos abrir aplicações nas diversas Áreas de Trabalho e visualiza-las nas miniaturas. Para saltar entre eles basta clicar na miniatura respectiva. Quando se inicia o computador, a Área de Trabalho aberto por defeito será sempre o último que foi utilizado.

No centro do Painel encontraremos as janelas abertas na presente sessão.

Diversos Mini-Aplicativos são apresentados tal como no Windows, com ícones. Tratam-se de aplicações que correm em fundo.

Finalmente encontramos a data e a hora.

Os três últimos ícones permitem-nos bloquear a sessão (sendo necessária a palavra-passe do utilizador para retomar a Área de Trabalho), Desligar o computador e Ocultar o Painel (ficando recolhido à direita).

Aceder às Pastas

Para os utilizadores habituados ao ambiente Windows poderá parecer um pouco confusa a organização das pastas em Linux, mas após algum tempo tudo parecerá normal...

Como referimos anteriormente, na Pasta do Usuário encontramos as pastas e ficheiros pessoais:

  • Área de Trabalho – acesso aos ficheiros, pastas e atalhos da Área de Trabalho do utilizador;

  • Documentos – Pasta de Documentos equivalente ao “Os Meus Documentos” do Windows;

  • Download – Pasta utilizada para armazenar os Downloads efectuados;

  • Imagens – Pasta normalmente utilizada para reunir os ficheiros de imagens do utilizador. É o equivalente às “Minhas Imagens” no Windows.

  • Música - Local onde cada utilizador poderá guardar a sua Biblioteca de Música. Equivalente à “Minha Música” do Windows;

  • tmp – Nesta pasta são arquivados diversos ficheiros temporários criados na utilização quotidiana do KDE. Não é aconselhável a utilização desta pasta para arquivar dados importantes pois o seu conteúdo pode ser eliminado sem aviso;

  • Vídeos – Tal como no Windows temos “Os Meus Vídeos”, aqui podemos guardar os nossos ficheiros de Vídeo.

Como vemos, as semelhanças com a organização das pastas e ficheiros do Windows leva-nos a acreditar que ninguém se sentirá “perdido” a utilizar o Linux...

Para além das pastas existentes na Pasta do Usuário, poderá aceder a vários outros directórios de Sistema. para tal, basta clicar no ícone “Pasta Raíz” situada na barra lateral do lado esquerdo. Aqui encontrará todas as pastas existentes no computador e que já foram apresentadas na BiT N.º 110 de Novembro de 2007. Se o que se pretende é alterar as definições do sistema, não deverá tentar modificar directamente os ficheiros de sistema. Para isso temos a área “Configure o seu Computador” que analisaremos mais à frente.

Aceder a Dispositivos

Um dos desenvolvimentos mais desejados pelos utilizadores e que colocam o Linux entre os sistemas operativos mais amigáveis é a facilidade de acesso e utilização de periféricos.

Logo que seja inserido um CD, DVD ou Disco USB, é apresentada ao utilizador uma janela questionando-o sobre o tipo de acção a realizar.

Aceder a partilhas de Rede

Num cenário de utilização do computador em conjunto com outros computadores em rede é muito importante a partilha de pastas e ficheiros. Assim, será possível disponibilizar os dados do nosso computador e usufruir da partilha dos restantes computadores na rede interna.

Até porque o cenário mais normal será a coexistência de computadores com diversos sistemas operativos (Windows, Mac e Linux), poderá optar pelo recurso ao Samba.

Assim, basta aceder à Pasta do Usuário – Sistema – Locais Remotos – Compartilhamentos de Samba – Grupo de Trabalho. A partir daqui basta escolher o computador que se pretende aceder.

Personalizar a Área de Trabalho

Todas as funcionalidades da área de trabalho são configuráveis através do “Centro de Controle”.

Para modificar o esquema de cores podemos optar por um dos vários esquemas disponibilizados na listagem e verificar de imediato o resultado na parte superior desta janela. É ainda possível criar um esquema de cores à medida dos gostos do utilizador. Basta seleccionar cada um dos elementos que compõem o esquema de cores e clicar no botão “Salvar Esquema...”.

Alterar a imagem de fundo da área de trabalho é tão simples como ir a “Fundo de Tela” e escolher a figura ou outro elemento do Plano de Fundo! Estas alterações podem incidir sobre todas as áreas de trabalho virtuais ou apenas uma, dependendo do que pretender o utilizador.

Personalizar o Painel

Também o Painel do KDE é totalmente personalizável, sendo possível alterar todas as suas funcionalidades, posicionamento e aspecto.

Tudo isto está à distancia de um clique com o botão direito do rato sobre o Painel e escolhendo “Configurar Painel”.

É igualmente possível enriquecer o Painel com aplicações e funcionalidades utilizadas com frequência para que fiquem sempre “à mão”. Um clique com o botão direito do rato sobre o Painel e escolhendo “Adicionar Mini-Aplicativos” leva-nos a uma listagem onde basta escolher e adicionar ao Painel.

Aplicações de Internet

Existem as mais diversas aplicações de Internet para Linux. Mesmo para a mesma função, há uma escolha imensa de programas...