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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Aceder a equipamentos em redes remotas com SSH.


Uma das funcionalidades mais interessantes que utilizo com regularidade para aceder a equipamentos com configuração na porta 80 (interface web) é o ssh com o recurso à opção -L.

Um dos exemplos clássicos é a necessidade de configurar um telefone IP num cliente.

Nestes casos, o telefone pode ser configurado por http num browser, mas o facto de me encontrar fora da rede do cliente e a porta 80 apontar para um outro equipamento, no NAT do router levanta um problema que soluciono com o ssh.

Para tal, basta abrir o terminal e digitar o seguinte comando: ssh root@ip_externo_cliente -L porta_a_utilizar:ip_interno_do_telefone:80

Desta forma, apenas o root pode aceder e criar esta ligação. A partir deste momento basta-me abrir o browser do meu computador e aceder ao endereço localhost:"porta_a_utilizar" e voilá, estou lá dentro!

Caso necessitem de mais esclarecimentos sobre esta funcionalidade, basta contactar-me!

Divirtam-se e sejam produtivos com o LINUX!






sábado, 6 de junho de 2009

LINUX no ASUS EEE

No momento em que está na moda a opção pelos designados “Netbooks”, vamos conhecer melhor a Distribuição incluída no ASUS EEE: o XandrOS


O XandrOS

A Distribuição XandrOS, tem a sua sede no Canadá e tem historicamente fornecido versões pagas de Linux, as quais são muito fáceis de utilizar e incluem as ferramentas, drivers e codecs que facilitam a utilização do computador com aquele sistema. Recentemente a XandrOS adquiriu uma outra empresa de Linux: a Linspire.

Nesta parceria com a ASUS, somos presenteados com uma versão exclusivamente desenhada para este portátil, com uma interface simplificada e com base em Debian.

O Ambiente Gráfico

Ao contrário da apresentação usual do Ambiente Gráfico KDE ou GNOME, o XandrOS apresenta uma disposição baseada em separadores e ícones no seu interior. Nâo existe um botão de “Inciar” na parte inferior esquerda, tal como estamos habituados...

Com um arranque de cerca de 15 segundos (!), o ambiente gráfico é composto pelos separadores Internet, Trabalho, Aprender, Diversão, Definições e Favoritos.


Internet

O primeiro separador (Internet) é composto pelos seguintes ícones:

Correio Web: composto pelo sub-menu do Hotmail e Yahoo, cada um destes inicia o Firefox na respectiva página de Internet de cada um destes serviços de correio electrónico;

Internet: inicia o navegador por defeito do sistema: o Firefox, na página inicial definida pelo utilizador;

iGoogle: arranca igualmente o Firefox, mas no endereço www.igoogle.com, a página do Google que agrega todos os serviços desta empresa e permite a cada utilizador a personalização da visualização desta página;

Messenger:recorrendo à aplicação “Pidgin”, é possível utilizar em simultâneo contas de serviços de Mensagens Instantâneas do AIM, Google Talk, GroupWise, ICQ, IRC, MSN, QQ, SIMPLE, SameTime, XMPP e Yahoo. Pelo menos, a variedade é muita... E o facto de se poderem agrupar e utilizar em simultâneo, numa única aplicação, é muito conveniente! O único senão é a falta de suporte para a utilização da Webcam no “Pidgin”;

Skype: o primeiro fornecedor de soluções VoIP não podia deixar de estar presente no ASUS EEE. Assim, basta utilizar o programa pré-instalado e ligar o auricular e micro para falar pela Internet!

Rede: a gestão das ligações de rede com e sem fios está disponível neste ícone. Aqui podemos visualizar as ligações existentes e ligar e desligar ou criar novas ligações à rede;

Google Docs: arranca o Firefox no endereço docs.google.com a página do Google que oferece uma Suite de Produtividade online de Processamento de texto, Folha de Cálculo, Apresentações e Formulários. Tudo isto com um ambiente semelhante ao Gmail!

Relógio Mundial: O Relógio Mundial do KDE é uma aplicação que nos mostra num planisfério as zonas do Planeta Terra onde a cada momento está a incidir o Sol e com o posicionamento do rato indica o Nome do Fuso Horário, a Hora exacta e a data actual;

Wikipédia: a Enciclopédia livre da Internet tem um atalho para que possa a consultar em qualquer altura. Mas cuidado, os dados nem sempre estão correctos...;

Rádio na Internet: Ouvir Rádio no computador é uma actividade normal para qualquer utilizador. O problema de quem tem Linux são as aplicações que algumas Estações utilizam, as quais são baseadas em Windows Media Player, o que inviabiliza o acesso... A solução está no site www.mediayou.net, o qual permite a audição de milhares de rádios de todo o mundo. Muito bom!

Redes sem Fios: esta aplicação permite gerir as ligações de rede sem fios do portátil. Basta seleccionar a rede a ligar e indicar a chave de encriptação para se associar de imediato a essa mesma rede.

Trabalho

O separador seguinte apresenta-nos aplicações e utilitários para a realização do trabalho do dia-a-dia.

Acessórios: nos Acessórios encontramos a Calculadora, um Gestor Pessoal (PIM) que agrega Correio Electrónico, Contactos, Calendário, Lista de A-Fazer e Notas, e a Captura de Ecrã para a realização de PrintScreen;

Documentos: abre o OpenOffice Escrita, o software de Processamento de Texto;

Folhas de Cálculos: abre o OpenOffice Cálculo, a aplicação de Folha de Cálculo;

Apresentação: abre o OpenOffice Impressão, o programa de criação de Apresentações;

Leitor de PDF: o Acrobat Reader para leitura de ficheiros PDF;

Correio: a aplicação cliente de correio electrónico é o Mozilla Thunderbird;

Gestor de Ficheiros: aqui poderá visualizar e navegar pelas pastas e ficheiros do computador e de sistemas remotos;

Notas: As Notas é uma aplicação que adiciona pequenos “Post-It” amarelos pelo ecrã, para que nunca se esqueça de nada!

Aprender

O ASUS EEE não esquece as crianças, e as aplicações didácticas estão aqui:

Ciência: composto pela “Tabela Periódica” para aprender os símbolos químicos e o “Planetário”, uma aplicação que nos permite compreender o céu a partir do local onde nos encontramos e no preciso momento em que a estamos a utilizar;

Idioma: a área de Línguas é composta pelas aplicações “Escrever” para treinar a escrita de letras e palavras, “Jogos das Letras” em que aparecem palavras com as letras fora de ordem e o jogador deverá acertar na palavra proposta, e o “Jogo da Forca” um jogo no qual o jogador vai indicando letras e se falhar mais do que dez letras perde o jogo;

Matemática: na matemática encontramos o “Tutorial de Fracções” uma aplicação que permite praticar operações com fracções, o “TuxMath” um jogo que desenvolve o cálculo mental, o “Geometria” um programa de geometria interactiva, e o “Traçador de Funções” onde o utilizador insere uma função e o programa devolve o seu gráfico;

Paint: no desenho podemos utilizar o “Paint” e o “Tux Paint” para pintar e desenhar livremente e dar largas à imaginação;

Aprender na Web: leva-nos ao endereço www.skoool.com, um portal com recursos para alunos, pais e professores.

Diversão
O tempo livre pode ser aproveitado para a diversão, e neste caso temos jogos, filmes, música e fotografias:

Jogos: esta secção é constituída pelo Jogo de Cartas “Solitário”, o “Frozen Bubble”, uma variação do Tetris denominado “Crack Attack”, o “Penguin Racer” no qual o jogador conduz um Pinguim na descida de uma pista de gelo e completa as corridas apanhando peixes pelo caminho, o conhecido “Sudoku”, o “Potato Guy” onde as crianças podem ornamentar uma batata com olhos, bigodes e outros enfeies e o “Ltris”, mais um jogo de Tetris;

Leitor Multimédia: a visualização de conteúdos Multimédia (Vídeo e Áudio) é possível com a utilização do “SMPlayer”;

Gestor de Música: baseado no excelente Amarok, este gestor e leitor de Música faz as delícias de quem aprecia ouvir música enquanto trabalha;

Gestor de Fotografias: o “Photo Manager” é o programa disponibilizado para a Gestão de Fotografias, possibilitando a manutenção em pastas e a pré-visualização das imagens arquivadas. É ainda possível atribuir comentários às fotografias de modo a facilitar a sua identificação e pesquisa, assim como a visualização de apresentações compostas pelas imagens existentes em cada Pasta;

Gestor de Vídeo: o “Vídeo Manager” é o programa disponibilizado para a Gestão de Vídeos, possibilitando a manutenção em pastas e a pré-visualização das imagens arquivadas. Esta aplicação é menos completa do que a anterior e assemelha-se com um simples visualizador de ficheiros;

Câmara de Vídeo: este ícone inicia o “UCView”, a aplicação da mini-câmara que se encontra no topo do ecrã do EEE. Podemos utilizar a câmara para obter fotografias ou gravar vídeos;

Gravador de Áudio: o Gravador de Áudio recorre à aplicação “Sound Recorder” e ao microfone incorporado no portátil para a captura de áudio.

Definições

Nesta área podemos configurar e adaptar o sistema:

Modo de Ecrã: podemos ligar pela saída VGA um monitor externo ou um projector, pelo que neste local podemos configurar as definições e resolução desses periféricos;

Anti-Vírus: sabemos que o Linux é quase totalmente imune a Vírus, no entanto poderemos utilizar o Anti-Vírus para garantir que ficheiros infectados mesmo que não influenciem o Asus EEE não infectarão outros computadores com Windows;

Volume: a regulação do Volume e do Microfone, assim como o balanceamento são efectuados neste local;

Encerramento: este ícone tem a mesma funcionalidade do ícone localizado no canto inferior direito e abre uma caixa de diálogo na qual optamos entre abrir o “Gestor de Tarefas” para visualizar e terminar os processos em funcionamento, “Suspender”, “Reiniciar” e “Encerrar”;

Impressoras: aqui podemos instalar e gerir as impressoras ligadas ao computador;

Info de Sistema: este ícone abre uma janela na qual são apresentadas algumas informações do sistema: Versão do Bios, Data do Bios, Versão de software, Info de Build, Tipo de CPU, Tamanho da memória, versão da placa-mãe e Estado da bateria;

Data e Hora: neste local podemos alterar a data e a hora, assim como o fuso horário em que nos localizamos;

Personalização: na Personalização podemos indicar o nome completo do proprietário do computador, alterar a palavra-passe e o Tema do Ambiente de Trabalho (entre Pôr-do-Sol, Verde, Prateado e Azul), assim como indicar se pretendemos iniciar automaticamente a sessão sem necessitar introduzir a palavra-passe e desligar o ecrã após 5 minutos de inactividade;

Adicionar/Remover Programas:tal como o nome indica, podemos gerir as aplicações instaladas no sistema;

Touchpad: o Touchpad é o rato do portátil, no qual podemos dominar o ponteiro no ecrã com a ponta de um dedo. Assim, é possível regular a sua sensibilidade, o toque (para o “duplo-clique”), a velocidade do deslocamento e o comportamento da deslocação nas extremidades;

Utilitário de Disco: neste local temos a possibilidade de verificar o tamanho total do disco interno e de discos externos ligados, assim como o espaço ocupado e ainda disponível;

Ferramentas de Diagnósticos: para ter a certeza de que o sistema está a funcionar correctamente, ou se tem a sensação de que alguma coisa não está bem, encontrará nas Ferramentas de Diagnósticos testes ao Modem, de Áudio, de Rede, da Câmara de Vídeo, ao Painel, ao USB e ao Armazenamento. Podemos ainda aceder à página de suporte da ASUS ou contactar por e-mail.


Favoritos

Aqui podemos inserir os ícones que preferimos para facilitar o acesso enquanto utilizamos o computador.

domingo, 25 de janeiro de 2009

Distribuições Diferenciadas

Ao longo dos artigos apresentados referimos a existência de diversas Distribuições de Linux, e normalmente, indicamos as mais usuais de serem utilizadas pelos leitores. No entanto, existem algumas Distribuições que pela sua especificidade, são interessantes de conhecer.


64 Studio

O 64 Studio é a uma Distribuição especialmente vocacionada para utilizadores criativos de Multimédia e produção Digital. Baseada em Debian, inclui um conjunto de software seleccionado de produção, edição e reprodução de Áudio, Vídeo e Imagem. É imprescindível para os amantes da criação Multimédia.

Website: www.64studio.com

País de Origem: Reino Unido

Distribuição Base: Debian

Destinatários: Criadores de conteúdos Multimédia.


BackTrack

O BackTrack é uma distribuição que inclui um conjunto alargado de ferramentas de segurança, desenvolvido para defender os utilizadores e a rede informática de ataques externos. Para a utilização das aplicações disponibilizadas são necessários conhecimentos avançados de Redes e programação de Firewall em Linux.

Website: www.remote-exploit.org/backtrack.html

País de Origem: Suiça

Distribuição Base: Slackware

Destinatários: Utilizadores experientes que pretendem implementar um Firewall.


Clonezilla

O Clonezilla é uma distribuição Linux com a funcionalidade do Norton Ghost: permite o particionamento e clonagem dos discos. Apenas grava e recupera os blocos utilizados do disco.

Website: www.clonezilla.org

País de Origem: Taiwan

Distribuição Base: Debian

Destinatários: Utilizadores que pretendem efectuar cópias de discos ou partições



elpicx (eLearning for LPI Certification Linux)

Não satisfeitos com a possibilidade de existir uma aplicação de preparação para os Exames de Certificação de Profissionais em Linux, desenvolveram uma Distribuição para esse efeito... um exagero! Disponibiliza várias simulações de testes, informações e anotações dos Cursos LPI, guias de preparação e exercícios.

Website: www.elearnit.de/live_cds/elpicx

País de Origem: Alemanha

Distribuição Base: Fedora e Ubuntu

Destinatários: Alunos do Linux Professional Institute.



Famelix

Da Faculdade Metropolitana de Guaramirim no Brasil chega-nos uma Distribuição baseada em Debian que, tal como o Vixta (abaixo), tem a particularidade de apresentar o Ambiente Gráfico tal e qual o do Windows Vista da Microsoft.

Website: www.famelix.com.br

País de Origem: Brasil

Distribuição Base: Debian

Destinatários: Utilizadores com preferência pelo Ambiente Gráfico do Windows Vista.


FreeNAS

Se procura uma solução de armazenagem em rede em sua casa ou no escritório, o FreeNAS pode ser a solução. Esta distribuição gratuita permite a implementação de um servidor NAS (Network Attached Storage) com capacidade de servir computadores com Windows, Mac e Linux através de FTP, NFS, AFP e Rsync. Suporta ainda a ligação de discos em RAID 0, 1 e 5. O FreeNAS é tão pequeno, enquanto Sistema Operativo, que pode ser instalado num cartão de memória, Pen USB ou no disco rígido, claro! A configuração é facilitada pelo interface web disponibilizado.

Website: www.freenas.org

País de Origem: França

Distribuição Base: FreeBSD

Destinatários: Utilizadores com preferência pelo Ambiente Gráfico do Windows Vista.


Musix

Vindo da Argentina e com o nome de Musix, esperava-se que esta distribuição de Linux fosse um Tango, no mínimo. Mas, na verdade, poderá criar Tangos e muitos outros ritmos e músicas com o Musix. Trata-se de uma distribuição composta por uma selecção de aplicações de edição e composição de áudio. Embora seja semelhante a outras apresentadas neste artigo, tem a particularidade de ser especializada apenas em áudio, deixando em falta as áreas da imagem e vídeo.

Website: www.www.musix.org.ar

País de Origem: Argentina

Distribuição Base: Knoppix

Destinatários: Criadores de conteúdos áudio..



MythUbuntu

Para os amantes de MediaCenter, está disponível o MythUbuntu, uma distribuição derivada do Ubuntu para comandar a TV da sala lá de casa. Agora já não tem desculpa para não ver aquele programa que tanto gosta... basta programar o computador com o MythUbuntu para o gravar e poderá assistir quando quiser!

Website: www.mythbuntu.org

País de Origem: Estados Unidos da América

Distribuição Base: Ubuntu

Destinatários: Utilizadores de computador MediaCenter.


Parted Magic

Esta Distribuição funciona como Live CD e é uma ferramenta essencial para Administradores de Sistema ou utilizadores que necessitem de intervir no discos ou partições. As aplicações incluídas permitem formatar e alterar a formatação e dimensão dos discos e partições existentes no computador.

Website: www.partedmagic.com

País de Origem: Estados Unidos da América

Distribuição Base: -

Destinatários: Administradores de Sistema ou utilizadores avançados.


SmoothWall

O SmoothWall é uma distribuição que inclui um conjunto alargado de ferramentas de segurança, desenvolvido para defender os utilizadores e a rede informática de ataques externos. Concebido para a fácil utilização e configuração, o utilizador pode aceder através de um navegador web (Firefox ou outro) e sem necessidade de conhecimentos profundos de configuração em Linux de Firewall.

Website: www.smoothwall.org

País de Origem: Reino Unido

Distribuição Base: -

Destinatários: Utilizadores que pretendem implementar um Firewall.



Symphony OS

O Symphony embora seja baseado em Knoppix tem uma particularidade: o Ambiente Gráfico Mezzo. De facto, muito apelativo, o Mezzo tem muitas semelhanças com a linha visual das aplicações Mac, nomeadamente nos dispositivos móveis (Iphone e Ipod).

Website: www.symphonyos.com

País de Origem: Estados Unidos da América

Distribuição Base: Knoppix

Destinatários: Utilizadores que procuram um Ambiente Gráfico alternativo, mas com estilo!


System Rescue CD

Esta Distribuição funciona como Live CD e permite a Administradores de Sistema ou utilizadores que necessitem de intervir no discos ou partições o acesso a aplicações para formatar e alterar a formatação e dimensão dos discos e partições existentes no computador.

Website: www.sysresccd.org

País de Origem: França

Distribuição Base: Gentoo

Destinatários: Administradores de Sistema ou utilizadores avançados.


Ubuntu Christian Edition

O Ubuntu Christian Edition desenvolvido com base no Ubuntu e dirigido para os Cristãos. Para além das aplicações normalmente incluídas no Ubuntu, esta versão oferece ainda o GnomeSword e o Bible Time, duas aplicações de Estudo da Bíblia, um completo controlo parental para a protecção na utilização da Internet, apresentação de passagens do Livro Sagrado no Ambiente de Trabalho e um Rosário Virtua. De acordo com os seus criadores, o Ubuntu Christian Edition não pretende trazer o Cristianismo para o Linux, mas disponibilizar o Linux aos Cristãos.

Website: www.ubuntuce.com

País de Origem: Estados Unidos da América

Distribuição Base: Ubuntu

Destinatários: Cristãos.


Ubuntu Studio

Se existe uma Distribuição vocacionada para os amantes da Multimédia, os seguidores do Ubuntu não podem deixar passar em claro. E assim sendo, criaram o Ubuntu Studio. Tal como o 64 Studio, esta derivação do Ubuntu é especialmente adaptada para os utilizadores criativos de Multimédia e produção Digital, por incluir um conjunto de software seleccionado de produção, edição e reprodução de Áudio, Vídeo e Imagem. É imprescindível para os amantes da criação Multimédia com preferência pelo Ubuntu.

Website: www.ubuntustudio.org

País de Origem: Estados Unidos da América

Distribuição Base: Ubuntu

Destinatários: Criadores de conteúdos Multimédia.



uclinux

Muitos aficionados do Linux trabalham para que seja possível instalar este Sistema Operativo em todos os equipamentos electrónicos. Mesmo na PSP! Funciona também em PDAs e Palm. A instalação na PSP não é nada fácil e é irreversível, pelo que potencia a perda de garantia do equipamento. Esta Distribuição tem como principal objectivo a implementação em PDAs em cenário empresarial.

Website: www.uclinux.org

País de Origem: Estados Unidos da América

Distribuição Base: -

Destinatários: Utilizadores de dispositivos portáteis (PDA, Palm ou PSP).


Vixta

Se o leitor até gosta do Linux como Sistema Operativo, mas suspira pelo Ambiente Gráfico do Windows Vista, o Vixta é a Distribuição para si! Linux por baixo, mas com o aspecto do Vista, o Vixta até engana muito boa gente...

Website: vixta.sourceforge.net

País de Origem: Portugal

Distribuição Base: Fedora

Destinatários: Utilizadores de Linux, amantes do “look” do Vista..


Yellow Dog Linux

Criado e mantido pela empresa Terra Soft, a qual é vocacionada para o mercado dos PowerPC (antigos processadores dos Mac). Com o declínio da venda destes processadores, devido à aposta da Apple nos processadores Intel, o Yellow Dog Linux passou a ser instalável na PlayStation 3. Assim, esta distribuição é uma boa alternativa para a utilização da PlayStation 3 como computador (navegação web, aplicações de produtividade).

Website: www.terrasoftsolutions.com/products/ydl/

País de Origem: Estados Unidos da América

Distribuição Base: Fedora

Destinatários: Utilizadores de Mac com processadores PowerPC e da PlayStation 3.



Xbox Linux

De origem na comunidade online, o Xbox Linux (como o nome indica) pretende ser uma Distribuição para instalar na Xbox da... Microsoft. Desta forma, transformará a Xbox num computador “convencional” a funcionar com Linux.

Website: www.xbox-linux.org

País de Origem: -

Distribuição Base: Damn Small Linux

Destinatários: Utilizadores de Xbox.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Centro de Controlo KDE

ópias de Segurança em Linux

Na edição anterior analisamos o Centro de Controlo Mandriva Linux, local onde se concentram as ferramentas de configuração do Sistema Linux.

Desta vez, iremos abordar um outro Centro de Controlo: o do Ambiente Gráfico KDE.

O acesso para visualização das configurações é permitido a todos os utilizadores, no entanto para a alteração é necessária a palavra-passe de root, sempre que se acede ao “Modo de Administração”.

A página inicial apresenta desde logo um resumo de algumas características do sistema, tais como a versão do KDE, o utilizador activo, o nome da máquina, o Sistema Operativo, a versão do Kernel e o tipo de processador do computador.

Do lado esquerdo é apresentado um menu com vários grupos de administração: Administração do Sistema, Ambiente de Trabalho, Aparência e Temas, Componentes do KDE, Internet e Rede, Periféricos, Regional e Acessibilidades, Segurança e Privacidade, e, Som e Multimédia.

No entanto, se pretender executar alguma configuração e não tem a certeza do local onde poderá encontra-la, basta escrever no campo de “Procura”. Por exemplo, se escrever “impressora” rapidamente são indicadas as várias alternativas de acesso às configurações de impressoras.


Administração do Sistema

A primeira opção que surge na Administração do Sistema permite configurar a data e a hora, assim como alterar o fuso horário.

Já no Gestor de Autenticação podemos personalizar a autenticação dos utilizadores ao sistema, desde a escolha da saudação, esquema de cores, logótipos a apresentar, tipos de letra e o fundo.

Os Tipos de Letra que acompanham o Linux de origem são diferentes dos normalmente utilizados em Windows, pelo que poderá desejar instalar Tipos de Letra adicionais. Para isso, basta escolher a opção “Instalador de Tipos de Letra” e adicionar os que desejar a partir de fontes externas, tais como páginas de internet. Em cada tipo de letra poderá pré-visualizar a sua forma, bastando para isso selecciona-la.

Uma opção de configurações que normalmente não necessitará utilizar é a “Localizações”, na qual é possível alterar a localização da Área de Trabalho, Documentos e ficheiros de Arranque dos utilizadores.

No “Selector de Perfil KDE” podemos alterar o perfil de configurações do KDE de um modo global, como se de um tema se tratasse.


Ambiente de Trabalho

Inicialmente aparece a possibilidade de configuração da “Barra de Tarefas”, a qual é uma forma rápida de mudar entre as várias aplicações. Estas configurações fazem mais sentido quando se utilizam vários ecrãs.

São igualmente configuráveis os comportamentos dos ícones e das janelas no Ambiente de Trabalho.

Como já vimos em artigos anteriores, em Linux podemos utilizar vários ecrãs, tendo mesmo recorrido ao famoso “cubo” 3D para alternar entre eles. Podemos ter até ao máximo de 20 ecrãs, o que é deveras exagerado para qualquer monitor! A configuração está disponível em “Ecrãs Múltiplos”.

Nas “Opções Específicas da Janela” poderá personalizar as opções das janelas especificamente para algumas janelas em particular, no que respeita à geometria, colocação, se uma janela deve-se manter sobre ou sob as outras, deverá evitar o roubo do foco e os efeitos de transparência.

Finalmente, surge a opção de configuração dos “Painéis”. O painel do KDE (semelhante ao do Windows) é a barra que encontra normalmente no fundo do ecrã quando inicia o KDE pela primeira vez. O painel dá-lhe um acesso rápido às aplicações e torna mais fácil a organização do seu ambiente de trabalho. Usando o painel do KDE, o utilizador poderá lançar aplicações com o menu K ou os botões de aplicações, mudar de ecrãs usando a 'applet' do paginador do painel, mudar de janelas activas e minimizá-las ou maximizá-las, navegar pelas pastas usando a funcionalidade do menu de navegação, aceder às 'applets' do painel que extendem a funcionalidade deste, disponibilizando por exemplo mesas de mistura, relógios ou monitores de sistema.

Podemos alterar a organização (ou seja, o posicionamento), os Menus que o compõem e a sua aparência.


Aparência e Temas

A configuração da aparência e dos Temas permite-nos personalizar o Ambiente Gráfico a níveis que a maior parte de nós nem imagina...

Quando executa tarefas é normal observar o comportamento do rato para verificar se o computador responde ou se, pelo contrário, deixou de responder. No “Comportamento da Execução” podemos configurar o comportamento do cursor do rato para quando este se encontra ocupado, colocar um ícone reduzido a saltitar junto do cursor do rato.

Por outro lado, os “Esquemas de Cores”, tal como no Windows permite-nos alterar as cores das janelas, baseando-se em esquemas pré-instalados, personalizados pelo utilizador ou importados de fontes externas (como a Internet, por exemplo). A decoração dos contornos das janelas é configurável na secção “Decorações das Janelas”, assim como a posição e ordem dos botões, os quais estão habitualmente posicionados na parte superior direita da janela e ordenados entre “Minimizar”, “Maximizar”/”Restaurar” e “Fechar”.

O “Ecrã Inicial” existente no arranque do Ambiente Gráfico, que no Windows XP conhecemos pela passagem de três botões repetidamente como que dizendo ao utilizador “Aguarda enquanto carrego o Ambiente Gráfico, mas preocupa-te se os botões pararem por muito tempo”, também existe em Linux, mas com formas diversas. Varia em função da distribuição utilizada, mas poderá passar por vários ícones que não sendo preenchidos de cor em função do decurso do arranque, até um simulador de impressões digitais. Até os saudosos do Windows têm direito a um simulador do ecrã inicial daquele Sistema Operativo, o que demonstra bem a liberdade no Linux!

As cores das janelas são configuradas na secção anteriormente apresentada, no entanto, poderá personalizar os estilos das janelas, desde a forma dos botões, os efeitos das janelas e o comportamento da Barra de Ferramentas. Tudo isto está acessível na área “Estilo”.

Em “Fundo do Ecrã” podemos alterar a imagem de fundo da ambiente de trabalho ou optar por uma cor de preenchimento. É sempre possível importar novas imagens originárias de pastas do computador ou da Internet. E porque em Linux existe a possibilidade de utilização de mais do que um ecrã, as alterações efectuadas poderão abranger todos os ecrãs existentes ou apenas um em específico.

Mas se o leitor não se quiser dar ao trabalho de tanta personalização, poderá optar pelo “Gestor de Temas”, onde encontrará perfis com configurações pré-definidas (Temas) para cada uma das áreas indicadas anteriormente, bastando optar por um Tema e ficar com todo o Ambiente Gráfico configurado.

E, se tudo pode ser alterado, porque não mexer nos ícones? Pois bem, em “Ícones” poderá alterar os seu aspecto!

Para a poupança do monitor ou reserva da privacidade, o “Protector de Ecrã” é muito útil. E o que não falta é diversidade na escolha do protector de ecrã em Linux... desde a passagem de imagens, relógio ou simulações, a escolha é difícil dada a variedade.

A finalizar a área de “Aparência e Temas” surge um nome que aparentemente é “repetente” nestas andanças das configurações: os “Tipos de Letras”. No entanto, nesta secção não vamos gerir as fontes disponibilizadas pelo sistema às diversas aplicações (processadores de texto, por exemplo), mas a forma dos caracteres no Ambiente de Trabalho. Assim, é possível alterar o tamanho das letras, o espaçamento, entre outras especificidades.

Componentes do KDE

A “Associação de Ficheiros” permite efectuar a correspondência de cada tipo de ficheiro à aplicação (ou aplicações) que pretendemos que os execute. Ou seja, a um ficheiro com a extensão “pdf” podemos associa-lo ao Adobe Reader ou ao KPDF (e até aos dois desde que se indique a ordem de preferência).

O “Gestor de Ficheiros” por defeito no KDE é o Konqueror e nesta área é possível configurar algumas funcionalidades específicas desta aplicação bastante completa e que já mereceu um artigo dedicado em edições anteriores da Bit. Aqui podemos definir a forma como se apresentam os ícones, a abertura de sub-pastas na mesma janela ou a abertura de novas janela e a possibilidade de antevisão do conteúdo dos ficheiros.

Qualquer Sistema Operativo funciona tendo por base inúmeros Serviços que correm na sua grande parte de forma oculta. Alguns destes Serviços são iniciados automaticamente no arranque do sistema, enquanto outros são executados de forma manual pelo utilizador no decurso da utilização normal do computador. O “Gestor de Serviços” permite-nos consultar os Serviços e o seu estado, podendo em caso de necessidade arrancar se estiver parado, ou pelo contrário, parar se estiver em execussão.

No “Gestor de Sessões” é possível configurar algumas funcionalidades do encerramento e dos arranques posteriores.

Em termos de “Performance do KDE” apenas podemos configurar o “consumo” de Memória RAM por parte do Konqueror, pelo que não será este o local a utilizar para melhorar o rendimento do computador...

A “Pesquisa no Ambiente de Trabalho” é bastante útil, principalmente pela indexação constante que é efectuada de modo a apresentar os resultados das pesquisas em tempos mais baixos que o Recorde Olímpico dos 100 metros... Mas tem um contra: consome recursos da máquina de forma constante, pelo que se o seu computador não é muito recente e o sente um pouco lento, nada como desligar a Pesquisa no Ambiente de Trabalho para começar... As configurações são básicas, desde a possibilidade de arranque em fundo da aplicação para indexação, pastas a indexar e exclusões por motivos de privacidade. Actualmente no KDE das aplicações de pesquisa preferidas são o Kerry Beagle (http://en.opensuse.org/Kerry) e o Google Desktop (http://desktop.google.com/linux/).

No “Recursos do KDE” apenas podemos escolher as aplicações de Notas, Contactos de Calendário para utilização no KDE, mas sem configurações adicionais.

A associação de aplicações a funcionalidades específicas tais como o correio electrónico, a navegação web, o terminal ou mensagens instantâneas está disponível no “Selector de Componentes”, no qual podemos indicar a aplicação da nossa preferência se não coincidir com as pré-definidas, para cada uma das funcionalidades.

E, para não escrever com erros, nada melhor do que um “Verificador Ortográfico” a acompanhar-nos na utilização do computador. Se pretender alterar o idioma ou a codificação, basta visitar esta área.

Cópias de Segurança em Linux

Internet e Rede

Uma das principais funcionalidades do computador é a navegação em rede, na Internet e na rede local de computadores permitindo a partilha de dados e impressoras.

Assim, na área “Internet e Rede” podemos efectuar a configuração das diversas vertentes da rede no computador.

O Bluetooth é uma ligação muito utilizada nos telemóveis e em algumas impressoras portáteis e na área “Dispositivos Bluetooth Emparelhados” podemos emparelhar os equipamentos que pretendermos de modo a conecta-los ao computador. Depois, basta abrir o navegador (Konqueror, por exemplo) e explorar o equipamento ligado.

Na “Navegação na Rede Local” é disponibilizada um separador para a introdução de um Nome de Utilizador e uma palavra-passe para o Samba. O Samba é o protocolo que permite aos sistemas baseados em Unix (como o Linux) comunicar com o Windows para a partilha de ficheiros e impressoras. Existem duas possibilidades de utilização do Samba: como Cliente ou como Servidor. Ou seja, se estamos a utilizar o Linux para aceder por rede a uma pasta localizada num computador Windows, utilizamos o Cliente de Samba, mas por oposição, se acedermos do Windows a uma pasta partilhada no Linux, então o Linux utiliza o Samba como Servidor. O nome de utilizador e palavra-passe indicada no separador referido apenas é referente ao Cliente de Samba, pois visa a autenticação do nosso utilizador no computador remoto, isto se existir essa protecção no computador com Windows...

A área “Navegação Web” tem tantas sub-secções que quase poderia ter o destaque de área principal. Todas estas definições visam configurar o Konqueror, o navegador de base do KDE.

Desde logo, nos “Atalhos Web” podemos parametrizar pesquisas em motores de busca da internet de modo a incluir na barra de endereço o motor e a palavra chave da pesquisa. Assim, por exemplo, se escrevermos no Konqueror “gg:linux”, este abrirá a pesquisa no Google da palavra linux. Muito prático, desde que se utilize o Konqueror...

Na “Barra Lateral do Histórico” é possível configurar a capacidade máxima do Histórico e personalizar o Tipo de Letra dos URLs em função do prazo desde a última visita.

Na “Cache” poderá controlar o tamanho da pasta de 'cache' local usada pelo Konqueror. Repare-se que cada conta do utilizador no computador tem uma pasta de 'cache' separada e esta pasta não é partilhada com os outros navegadores Web como o Firefox, por exemplo. Guardar cópias locais das páginas Web que tenha visitado permite ao Konqueror carregar rapidamente o seu conteúdo nas visitas subsequentes. Se preferir, poderá desligar a 'cache' de disco do Konqueror desligando a opção Usar a 'Cache'. O utilizador poderá usar o botão Limpar a 'cache' para esvaziar a 'cache' em qualquer altura.

O “Comportamento na Web” é o local onde podemos definir a forma como interagimos com o rato em relação a hiperligações, preenchemos formulários e se relacionam as imagens a apresentar nas páginas visitadas.

Os cookies são um mecanismo utilizado pelos sites Web para guardar e obter informações utilizando o seu navegador. Por exemplo, um site pode permitir a personalização do conteúdo e formato das páginas que vê, de modo a que as suas opções fiquem persistentes entre vários acessos seus a esse mesmo site. O site consegue lembrar-se das suas preferências, guardando um cookie no seu computador. Assim, nas visitas futuras, o site obtém as informações guardadas no cookie para formatar o conteúdo do site de acordo com as suas preferências especificadas anteriormente.

Assim, os cookies desempenham um papel muito útil na navegação na Internet. Infelizmente, os sites guardam e obtêm frequentemente informações nos cookies sem o seu conhecimento ou consentimento explícito. Alguma dessa informação pode ser bastante útil aos donos do site, por exemplo, permitindo-lhes reunir informações sobre o número de visitas a diferentes áreas dos sites ou personalizar a publicidade.

O módulo de “cookies” permite-lhe definir políticas para a utilização de 'cookies' enquanto navega na Web com o Konqueror.

O AdBlocK do Konqueror pode ser configurado para substituir ou remover imagens ou molduras (frames) das páginas que correspondam a uma série de filtros. Na área “Filtros do AdBlocK” temos a opção de activar ou desactivar os filtros da lista de filtros de URLs.

Se a opção Esconder as imagens filtradas estiver activa, então as imagens bloqueadas são removidas por completo da página e o espaço ocupado por elas é reclamado de volta. Se a opção estiver desactivada, então será usada uma imagem de substituição no local das imagens filtradas.

A lista Expressões de URLs a filtrar contém os URLs que serão comparados em relação aos nomes das imagens e molduras, para decidir as acções de filtragem. Podem ser usados caracteres especiais (?, *) como expressões regulares para os nomes dos ficheiros. Cada filtro poderá ser expresso como um texto de caracteres especiais para ficheiros (p.ex., http://www.site.com/ads/*) ou como uma expressão regular completa, rodeando o filtro com barras normais (p.ex., //(ads|dclk)\./).

As folhas de estilo ou stylesheets CSS afectam a maneira como as páginas aparecem. CSS significa Cascading Style Sheets. O KDE pode utilizar a sua própria stylesheet, baseada em predefinições simples e no esquema de cores utilizado no seu ambiente de trabalho. O KDE também pode utilizar uma stylesheet feita por si. Finalmente, poderá especificar uma stylesheet neste módulo. As opções aqui apresentadas são ajustáveis por questões de acessibilidade, especialmente para as pessoas com visão reduzida. As opções aqui afectam todas as aplicações do KDE que apresentam HTML com o motor próprio do KDE, o khtml. Estes incluem o KMail, o KHelpCenter e, claro, o Konqueror. Estas opções não afectam os outros navegadores Web como o Firefox. O módulo “Folhas de Estilo” tem duas páginas, a Geral, onde poderá escolher a stylesheet a usar, e a Personalizar onde poderá criar uma stylesheet para acessibilidade.

Quando o Konqueror se liga a um site para obter informações, é enviada alguma informação de identificação básica para o site, sob a forma de um cabeçalho “User Agent”. Por causa de diferenças menores nas quais os diferentes navegadores Web funcionam, as páginas Web que se baseiam demasiado num em especial podem às vezes não mostrar o resultado pretendido, quando são vistos utilizando outro navegador. Alguns sites são capazes de examinar o conteúdo do cabeçalho de agente do utilizador e incorporar essa informação no código de HTML, de modo a que o conteúdo seja mostrado correctamente, independentemente do navegador usado. Neste módulo “Identificação do Navegador”, o utilizador pode configurar o tipo de navegador que o Konqueror irá usar para se identificar. Poderá controlar esta informação por cada site. Normalmente, a lista que está identificada como Identificação Específica do Site/Domínio estará vazia, de modo a que o Konqueror utilize o seu texto de identificação por omissão.

O Java permite às aplicações serem transferidas e executadas por um navegador Web, desde que tenha o software necessário na sua máquina. Muitos sites Web utilizam o Java (por exemplo, os serviços de home-banking ou os jogos interactivos). Deverá recordar-se que os programas executados a partir de fontes desconhecidas podem ameaçar a segurança do seu computador, mesmo que a extensão da ameaça não seja grande. A opção de Configuração Global do “Java e JavaScript” permite-lhe activar o suporte de Java para todos os sites por omissão, sendo igualmente possível seleccionar a activação do Java para máquinas específicas.

A primeira opção dos “Plugins” permite a sua activação. Se desactivar esta opção, então o Konqueror não irá utilizar quaisquer plugins. Se a activar, todos os plugins instalados e configurados que o Konqueror encontrar serão usados por ele. Também pode restringir o Konqueror para só permitir os URLs de HTTP e HTTPS para os plugins. Como o Navigator da Netscape foi uma norma na navegação Web durante muitos anos, foram aparecendo muitos plugins do Netscape para permitir conteúdos Web mais elaborados. Ao usar esses plugins, as páginas Web podem conter ficheiros PDF, animações de Flash, vídeo, etc.. Com o Konqueror, o utilizador poderá utilizar esses plugins para tirar partido desse conteúdo Web. O Konqueror tem de saber onde os seus plugins do Netscape estão instalados. Estes podem estar em vários locais, isto é, poderá ter plugins a nível do sistema em /opt/netscape/plugins e os seus plugins pessoais em $HOME/.netscape/plugins. Contudo, o Konqueror não irá usar automaticamente os plugins instalados: precisa em primeiro lugar de pesquisar numa lista de pastas. O utilizador pode iniciar a pesquisa se carregar em Pesquisar novos plugins ou então activar o Pesquisar novos plugins no arranque do KDE, de modo a que o Konqueror vá, em cada arranque, pesquisar as pastas apropriadas para ver se foram instalados novos plugins.

As aplicações baseadas em ambiente web são cada vez mais frequentes, e normalmente são baseadas em CGI (Common Gateway Interface). Se em alguns casos as aplicações são disponibilizadas online na Internet ou em servidores locais, poderão existir aplicações instaladas localmente na máquina, e nesse caso, poderão ser configuradas na área “Programas CGI” para que o Konqueror possa trabalhar com elas.

Na secção “Tipos de Letra” poderá seleccionar várias opções relacionadas com o uso dos tipos de letra. Ainda que o tipo e o tamanho da letra sejam frequentemente parte integrante do desenho de uma página Web, poderá seleccionar algumas opções por omissão para o Konqueror usar.

Nas “Preferências da Ligação” o utilizador poderá configurar os tempos-limite. Pode querer ajustá-los se a sua ligação for muito lenta, porém os valores por omissão são apropriados para a maioria dos utilizadores. Aqui, os Valores de Tempos-Limite são o intervalo de tempo que uma aplicação deve esperar para obter uma resposta de uma operação de rede.

O “Proxy” é um programa que corre num computador e que actua como um servidor na rede à qual o utilizador está ligado (quer por modem ou através de outro meio). Este programa recebe pedidos de FTP e HTTP, obtém os ficheiros relevantes da Internet e passa-os ao computador-cliente que fez os pedidos.

Quando tiver configurado um Proxy, os pedidos de HTTP ou FTP são reencaminhados através do computador que está a actuar como servidor Proxy. Porém, também poderá seleccionar as máquinas específicas que devem ser contactadas directamente, em vez de ser através do servidor Proxy. Só irá necessitar de configurar um servidor Proxy se o seu administrador de rede precisar de tal (se você for um utilizador de um ISP, por exemplo, este será o seu fornecedor de acesso à Internet ou ISP). Caso contrário, especialmente se se sentir um bocado confuso acerca deste assunto, mas tudo parece estar a funcionar com a sua ligação à Internet, não necessita de alterar nada. Repare que a utilização de servidores Proxy é opcional, mas tem a vantagem de lhe dar um acesso mais rápido e seguro aos dados na Internet, principalmente se o servidor Proxy se encontrar numa LAN (Rede Local) e regular o acesso à Internet dos postos de trabalho.

Por fim, a configuração do Servidor “Samba” permite-nos definir o Grupo de trabalho a associar na rede, o nome da máquina pelo qual será visto, as partilhas de pastas, impressoras e os utilizadores que pretendemos autorizar a aceder às partilhas.

Cópias de Segurança em Linux

Periféricos

Para uma utilização do computador mais eficiente, necessitamos da ligação de alguns componentes, designados por Periféricos.

No Centro de Controlo do KDE podemos configurar os dispositivos de armazenamento, o ecrã, as impressoras, os Joysticks (ainda os utiliza?), a máquina fotográfica digital, o rato e o teclado.

Nos dispositivos de armazenamento é possível configurar o comportamento quando é detectado um novo dispositivo ligado ao computador. Assim, tal como no Windows, quando inserimos um CD, um DVD, um disco externo ou uma pen USB, aparece um quadro com a indicação de várias possibilidades, em Linux podemos editar o conteúdo desse quadro, de modo a possibilitar a introdução de uma funcionalidade que não aparece por defeito ou até a eliminar algumas opções que nunca utilizamos.

A configuração do ecrã coloca ao alcance do utilizador a alteração da sua resolução e taxa de actualização, a gama de cores e a possibilidade de poupança energética com a entrada em “stand by”, em suspenso ou desligar do monitor em momentos prolongados de inactividade. Podemos, igualmente, configurar a utilização de vários monitores, de modo a que as configurações efectuadas sejam aplicadas a todos ou individualmente.

A Gestão de Impressoras em Linux está muito facilitada, principalmente pela quantidade de drivers existentes no Sistema Operativo que cobrem uma quantidade enorme de impressoras existentes no mercado, e é também de realçar o empenho dos fabricantes em disponibilizar drivers para Linux nos CDs que acompanham as impressoras de fábrica. Instalar, configurar ou partilhar uma impressora é muito simples nesta área do Centro de Controlo. No processo de instalação de impressoras podemos indicar se se trata de uma impressora ligada ao computador por conexão USB ou Porta Paralela, ou em alternativa, por ligação de Rede (LAN). Neste último caso, o assistente de instalação pergunta se a impressora está ligada a um computador e nesse caso se o qual o Sistema Operativo, de modo a adequar as aplicações (SAMBA no caso do Windows, por exemplo). No final, poderá imprimir uma página de teste para se certificar que a instalação foi bem sucedida.

O Joystick pode ser configurado em função da porta utilizada na sua ligação ao computador. Após a sua detecção, poderá confirmar o funcionamento através dos quadros indicativos dos movimentos efectuados com o Joystick e respectivos botões.

Após a ligação da Máquina Fotográfica Digital ao computador, esta deverá ser imediatamente reconhecida e aparecerá um quadro a perguntar ao utilizador qual a acção que pretende que seja efectuada (abrir o conteúdo no explorador de ficheiros ou abertura do digiKam, por exemplo). No entanto, se a máquina não for detectada, poderá adiciona-la manualmente ao sistema nesta área do Centro de Controlo. Tal como nas impressoras, a quantidade de câmaras suportadas de origem pelo Linux é muito grande e para tal basta escolher a marca e modelo e a porta utilizada (série ou USB).

Mesmo na configuração de algo tão simples como um rato, a variedade é muito grande a nível de configurações... Desde a configuração entre utilizadores destros e canhotos, à inversão do deslizamento da roda (ao rodar para cima o testo desliza no sentido contrário), até à poupança de cliques bastando clicar uma vez para abrir uma pasta ou executar um ficheiro, são possibilidades ao alcance do utilizador. Por outro lado, podemos alterar os temas dos ponteiros do rato entre setas com forma diferentes ou outros ícones, velocidade de movimento e cliques e até mesmo activar o teclado de modo a movimentar o ponteiro do rato com as teclas!

Já o teclado merece menos configurações... aqui podemos alterar a velocidade da repetição do teclado, ou seja, o número de inserções efectuadas quando mantemos uma tecla premida, a possibilidade de arrancar sempre com o Num Lock activo ou activar o volume da utilização do teclado em função das teclas carregadas.

Regional e Acessibilidade

Nas acções de entrada encontramos muitos dos atalhos utilizados com o teclado ou o rato para tarefas correntes de modo a facilitar a sua execussão. Por exemplo, para abrir o Navegador Web Firefox, podemos configurar a combinação das teclas Ctrl+i, bastando indicar esta acção no respectivo quadro. Existem ainda, movimentos efectuados com o rato de modo a executar acções, tais como avançar ou retroceder no Navegador Web ou abrir um novo separador. Se pretender utilizar este recurso deve recordar-se que, por vezes, executamos os gestos programados sem dar conta, pelo que aconselhamos a configuração dos mesmos sempre com a pressão da roda do meio para que o faça sempre na certeza do que é pretendido...

O módulo de Acessibilidade foi concebido para ajudar os utilizadores que têm dificuldade em ouvir avisos sonoros, ou que têm dificuldade em utilizar o teclado. Encontramos duas situações: Campainha e Teclado.

A configuração da Campainha está dividida numa secção “Campainha Audível” e uma secção “Campainha Visível”. A opção com o nome “Utilizar a Campainha do Sistema”, determina se a campainha normal toca. Se esta opção não estiver seleccionada, a campainha do sistema não emitirá nenhum som. Podemos optar por tocar um som diferente sempre que a campainha do sistema é despoletada. Para activar, seleccione a opção “Utilizar uma campainha personalizada” e introduza a localização completa do ficheiro com o som no campo “Som a Reproduzir”. Se quiser, poderá utilizar o botão “Escolher” para navegar pelo seu sistema de ficheiros e encontrar o ficheiro pretendido.

Para os utilizadores que têm dificuldades em ouvir a campainha do sistema, ou para os utilizadores cujos computadores não conseguem reproduzir sons, o KDE oferece a campainha visível. Esta campainha pode dar um sinal visual (inverter o ecrã ou piscar uma cor no ecrã) nas situações em que a campainha do sistema iria tocar. Para utilizar a campainha visível, comece por seleccionar a opção “Utilizar uma campainha visível”. Poderá então seleccionar entre “Inverter ecrã” ou “Piscar ecrã”. Se optar por “Inverter ecrã”, todas as cores no ecrã serão invertidas. Se escolher “Piscar ecrã”, poderá escolher a cor, carregando para tal no botão respectivo. A barra deslizante pode ser utilizada para ajustar a duração da campainha visível. O valor por omissão é 500ms, ou seja, meio segundo.

Existem três secções no painel do Teclado:

Se a opção “Usar Teclas Fixas” estiver seleccionada, o utilizador pode pressionar e largar as teclas Shift, Alt ou Ctrl, e depois carregar noutra tecla para obter uma combinação de teclas (exemplo: Ctrl+Alt+Del poderia ser feito com Ctrl seguido de Alt seguido de Del).

Nesta secção também encontramos a opção “Trancar as Teclas Fixas”. Se esta estiver seleccionada, as teclas Alt, Ctrl, e Shift ficam “seleccionadas” até que sejam “desactivadas” de novo pelo utilizador. Por exemplo: Com a opção “Trancar as teclas fixas” desactivada o utilizador carrega na tecla Shift, e de seguida, na tecla F. O computador traduz esta acção em Shift+F. Se o utilizador de seguida carregar na tecla P, o computador recebe a letra p (sem o Shift).

Com o “Trancar as teclas fixas” activado, o utilizador carrega na tecla Shift duas vezes e de seguida na tecla F, e o computador traduz esta acção em Shift+F. Se o utilizador de seguida carregar na tecla P, o computador interpreta isto como a letra P (Shift+P). Para desligar a tecla Shift, deverá carregar nesta tecla novamente.

Quando a opção de “Teclas lentas” se encontra activa, o utilizador deverá manter a tecla carregada durante um período de tempo específico (ajustável com a barra deslizante), até que a tecla seja aceite. Isto previne o pressionar acidental de teclas.

Com a opção de “Teclas sonoras” seleccionada, o utilizador tem que esperar um intervalo de tempo específico (configurado com a barra) antes que a próxima tecla seja aceite. Isto evita que pessoas com pouca precisão carreguem na mesma tecla mais do que uma vez.

Tal como nas Acções de Entrada, também podemos configurar teclas de atalho no Módulo Atalhos do Teclado de modo a atribuir combinações de teclas para executar aplicações ou navegar entre janelas e ecrãs.

Na disposição do teclado definimos o país em que pretendemos configurar o teclado, de modo a utilizar correctamente as suas teclas. Como exemplo basta pensar no ç ou ã...

Por fim, a indicação do País e Idioma permitem-nos definir a língua utilizada, o fuso horário, o tipo de sinalização numérica e de moeda.

Segurança e Privacidade

A Carteira KDE é um Gestor de Senhas que nos permite guardar de forma segura todas as senhas utilizadas nas diversas aplicações. Desde a palavra-passe do e-mail configurado no ThunderBird até às senhas de páginas de Internet, todas elas são armazenadas na Carteira KDE. Assim, sempre que nos é solicitada a palavra-passe a Carteira KDE solicita-nos a introdução de uma senha de acesso a todas as senhas, e após a sua inserção, a palavra-passe é preenchida automaticamente. Esta funcionalidade é muito interessante pois permite-nos guardar todas as senhas (mesmos as mais importantes) no computador, sabendo que mesmo que outra pessoa o utilize as nossas senhas não serão disponibilizadas... No entanto, podemos indicar quais as aplicações que passam a aceder directamente ao conjunto de senhas sem solicitar a senha “principal”, de modo a facilitar a utilização do computador, num cenário de poucas possibilidades de utilização por terceiros.

Se é um utilizador que necessita de utilizar encriptação, o painel Cifra permite configurar vários formatos de encriptação e certificados para utilizações diversas.

Em termos de Privacidade, é possível a eliminação de cache, conteúdo da área de transferência, Documentos recentes, Historial de Execução de comandos e os elementos do Menu de Arranque rápido do KDE. Paralelamente, podemos eliminar no Navegador Web a Cache, os Cookies, os dados dos formulários para auto-completação, o Histórico e os favoritos.

Os dados da Senha e Conta do Utilizador serão utilizados pelo Kmail para a configuração da conta de e-mail a enviar (SMTP) para o utilizador do computador.

Som e Multimédia

O KDE não utiliza normalmente a campainha do sistema. Em vez disso, utiliza as suas próprias notificações do sistema, o que pode incluir o registo em ficheiros, mensagens ou mesmo a sua própria campainha.

A configuração dos CDs de Áudio coloca-nos a possibilidade de indicar o dispositivo do CD (no entanto normalmente o sistema reconhece e instala automaticamente), de utilizar a correcção de erros na leitura, a forma como os nomes de artistas e das faixas são apresentadas durante a leitura e a codificação Ogg Vorbis para “ripar” os CDs, tal como vimos no artigo da edição anterior.

A definição das Mensagens do Sistema permitem ao utilizador a sua personalização de modo a configurar para cada tipo de Mensagem o texto e/ou som que pretende receber.

Finalmente, o Sistema de Som possibilita ao utilizador a sua activação ou desactivação, podendo ainda utilizar a funcionalidade de utilizar o som pela rede de modo a permitir tocar um som num computador remoto ou possibilitar o controlo do som do seu computador por outro na rede. Se existirem problemas com “saltos” no som, podemos ainda alterar a prioridade da execução do som no sistema. Por fim, podemos configurar o dispositivo de Hardware que é utilizado para o Som no computador.

Centro de Controlo Mandriva Linux

Já em diversas situações referimos o Centro de Controlo Mandriva Linux, local onde se concentram as ferramentas de configuração do Sistema Linux.

O Centro de Controlo Mandriva Linux

Existem duas ferramentas de sistema com o nome igual, mas com funcionalidades diferentes. O Centro de Controlo Mandriva Linux analisado neste artigo permite ao utilizador efectuar as configurações do Sistema Operativo, por outro lado no Centro de Controlo KDE podemos configurar as várias funcionalidades do Ambiente Gráfico. A diferença de configurações é tão relevante que para o primeiro necessita inserir a palavra-passe de root, o que não acontece no segundo.

O Centro de Controlo Mandriva Linux está para o Linux como o Painel de Controlo está para o Windows, e encontra-se dividido em nove menus: Gestão de Programas, Administração em Linha, Material, Rede e Internet, Sistema, Partilha de Rede, Discos Locais, Segurança, e finalmente, Arranque.

Gestão de Programas

Este é o menu que aparece logo que o Centro de Controlo Mandriva Linux é iniciado, visto esta aplicação não dispor de uma página inicial especifica.

A Gestão de Programas já foi explicada no artigo anterior dedicado à instalação de aplicações em Linux, no entanto voltamos a analisar este processo.

Na Gestão de Programas existem quatro ícones: Gerir Programas, Actualizar o seu Sistema, Configurar médias fonte para instalação e configuração e Estatísticas dos pacotes.

Na área de Gestão de Programas é apresentada uma janela onde se encontram listados todos os programas disponibilizados, tendo a indicação com um circulo verde e um visto nos que se encontram instalados no computador. Para adicionar uma aplicação basta clicar no primeiro quadrado da linha do programa e confirmar no botão “Aplicar”. A partir desse momento é iniciada a instalação do aplicativo e dos eventuais ficheiros dependentes que possa necessitar. Da mesma forma, caso pretenda desinstalar um programa, basta clicar no ícone verde e “aplicar” a alteração.

No campo “Procurar” é possível efectuar uma pesquisa pelo nome ou pelas descrições do programa que pretendemos, e caso exista, este será listado no campo “Pacote”.

O ícone “Actualizar o seu Sistema” permite-nos efectuar a actualização automática dos programas instalados, sendo listados (caso existam) os programas a actualizar e a indicação da respectiva versão.

Como já foi explicado em artigos anteriores, nos sistemas Linux recorremos a servidores denominados “Repositórios”, os quais disponibilizam as aplicações para instalação e actualização da Distribuição que utilizamos. Existem vários Repositórios, especialmente na distinção entre os que fornecem ficheiros de instalação e os de actualização. Normalmente são utilizados os servidores do fabricante da distribuição, o que torna esta ferramenta mais fiável e segura. No entanto, poderão ser utilizados servidores de terceiros, sendo neste caso muito cuidado com as escolhas... O ícone “Configurar médias fonte para instalação e configuração” permite-nos configurar de forma automática os servidores oficiais da Distribuição, no entanto, é sempre possível a adição manual de servidores de terceiros. Todos os Servidores listados são fontes de instalação de aplicações, desde que estejam activos, e poderão ser igualmente uma fonte de actualização do sistema, sempre que essa opção esteja seleccionada.

Por fim, o ícone de “Estatísticas de Pacotes” lista os pacotes instalados no sistema e a data da sua última utilização.

Administração em Linha

A Administração em Linha permite-nos controlar um computador remoto ou deixar que controlem o nosso. Baseia-se no Protocolo VNC (Virtual Network Computing), no qual podemos controlar um computador que não está fisicamente perto de nós, como se fosse o nosso próprio. É uma funcionalidade muito interessante quando necessitamos ajudar (ou ser ajudados). No campo “Tipo de Acesso Remoto” definimos se pretendemos controlar um computador Linux, permitir o controlo do nosso ou controlar um outro computador com o Sistema Operativo Windows.

Material

Todo o Hardware é configurado nesta secção do Painel de Controlo.

Desde a pesquisa automática de novos componentes e listagem dos periféricos instalados, a configuração dos gráficos com a possibilidade de activação de efeitos 3D, configuração de monitor e placa gráfica, teclado e rato, impressoras, scanners e faxes e monitorização de UPS para que o computador se desligue em segurança em caso de falha de energia.

Se o problema é Hardware, esta é a área a utilizar!

Rede e Internet

Tal como o nome indica a configuração de ligações de rede e Internet é efectuada nesta área.

No “Centro de redes” são listadas as placas de rede encontradas pelo Linux, quer sejam Ethernet ou Wireless. Para cada uma delas existem as possibilidades de monitorizar o seu funcionamento e de alterar a configuração. Particularmente na rede sem fios, são listadas as redes encontradas no local onde se encontra o computador.

A criação de novas ligações é facilitada por uma janela com a configuração passo-a-passo. Podemos optar entre a criação de uma nova ligação Ethernet, Satélite (DVB), Modem Cabo, DSL, ISDN, Sem Fios, GPRS/Edge/3G, Bluetooth ou Modem Analógico... O que mais poderemos querer?

De qualquer modo, no caso de criar uma configuração errada tem sempre a possibilidade de a remover facilmente, por isso, mal não faz...

O acesso à Internet poderá ainda ser baseado num servidor Proxy, através de VPN ou até partilhado do nosso computador para a restante rede interna. Para todos estes cenários, existem configuradores específicos.

Muitos utilizadores acedem a redes e à Internet de diversos locais, pelo que é muito útil a criação de perfis. A cada localização é associado um perfil, no qual é registado o tipo de acesso, a configuração de endereçamento IP, etc. Desta forma, basta escolher o perfil em função da localização e o computador está pronto a trabalhar em rede!

Sistema

Na secção Sistema podemos encontrar três tipos de configurações agrupadas entre a Gestão de Serviços do Sistema, a Localização e as Ferramentas de Administração.

A “Autenticação” permite-nos definir a localização da origem da autenticação dos utilizadores. ou seja, numa situação normal, as definições estão localizadas no próprio computador, num ficheiro local. No entanto, em ambiente empresarial poderá ser conectado a um servidor LDAP, NIS, Domínio Windows, Active Directory com SFU ou com Winbind. Desta forma, o Administrador poderá rapidamente configurar o tipo de autenticação dos utilizadores do sistema.

No ícone “Gerir Serviços do Sistema” é apresentada uma listagem de todos os serviços (ou aplicações que correm em segundo plano), com a respectiva informação do seu estado actual (parado ou a executar), assim como a possibilidade de activar a sua inicialização no arranque do sistema. Podemos igualmente parar e arrancar cada um dos processos a qualquer altura.

No ícone seguinte podemos ainda adicionar e remover tipos de letra e até mesmo importar tipos de letra do Windows, se preferirmos.

Na secção “Localização” é possível a gestão da data e hora, tal como quando se clica no ícone das horas da barra de tarefas no canto inferior direito do ecrã.

Por outro lado, podemos gerir a localização do sistema, o que não ẽ mais do que a escolha do idioma e definições regionais. O principal destaque desta funcionalidade é a possibilidade de alterar o idioma do ambiente gráfico sem necessitar de reiniciar o computador. Em Windows isto nem sequer é possível, pois a instalação do sistema operativo apenas ficará disponível na língua da instalação.

Nas Ferramentas de Administração, podemos ver e procurar registos do sistema em busca de informação concreta sobre o funcionamento do sistema, abrir a consola como administrador de modo a efectuar configurações como root, podemos ainda gerir utilizadores do sistema e respectivas permissões, importar documentos e configurações existentes numa partição Windows que exista no mesmo computador e configurar as cópias de segurança através de um sistema automatizado.

Partilha de rede

Na secção partilha de rede existe a possibilidade de partilhar pastas do computador com máquinas Windows ligadas em rede através do protocolo Samba.

Na eventualidade de existirem máquinas na rede com sistema operativo da família Unix (Linux, Mac, entre outras) temos disponível o protocolo NFS.

Discos Locais

Nesta área podemos gerir as partições do disco rígido interno e partilha-las directamente, assim como configurar o leitor de CD/DVD, caso exista.

Segurança

Tal como temos referido ao longo dos artigos editados sobre Linux, a segurança é um factor de elevada importância pelo que a sua configuração é primordial. No entanto, a disponibilização de diversas possibilidades de configurações torna esta tarefa complicada.

Esta constatação por parte dos fabricantes levou-os a desenvolver ferramentas facilitadoras das configurações de segurança e firewall.

Na área de Definição de Segurança e Auditoria pode configurar o nível de segurança e o administrador da sua máquina.

O Administrador de Segurança é aquele que irá receber os alertas de segurança se a opção 'Alerta de Segurança' é definida. Pode ser um nome de utilizador ou um endereço de correio electrónico.

O menu 'Nível de Segurança' permite-lhe escolher um dos seis níveis de segurança pré-configurados fornecidos com o msec. Esta extensão de níveis vão desde segurança 'baixo' e de fácil uso, até à configuração 'paranóica' apropriada a aplicações de servidor muito sensíveis:

Baixo: Este é um nível de segurança completamente inseguro mas de fácil uso. Deve ser apenas usado por máquinas não conectadas a qualquer rede e que não estejam acessíveis a toda a gente.

Padrão: Este é o nível de segurança padrão recomendado para um computador que seja usado para conectar à Internet como cliente

Elevado: Existem já algumas restrições, e mais verificações automáticas são executadas todas as noites.

Superior: A segurança é agora suficiente para o uso do sistema como um servidor que pode aceitar conexões de vários clientes. Se a sua máquina é apenas um cliente na Internet, deve escolher um nível mais baixo.

Paranóica: Este é similar ao nível anterior, mas o sistema é inteiramente fechado e as opções de segurança estão ao seu máximo.

Na configuração de Firewall pessoal podemos escolher os serviços (web, ftp, e-mail, entre outros) que pretendemos disponibilizar a partir do exterior. Desta forma, o utilizador não necessita de conhecimentos aprofundados para configurar esta ferramenta de segurança tão útil.

No entanto, se for um entendido na matéria e pretender configurar manualmente tem a possibilidade de utilizar o ícone “Configuração avançada para interfaces de rede e firewall”... Só para entendidos!

Arranque

Finalmente, no “Arranque” podemos configurar a auto-autenticação, de modo a evitar o pedido de nome de utilizador e palavra-passe no arranque do sistema.

A “Configuração do Arranque do Sistema” permite alterar o menu de arranque (GRUB) no inicio do Bios e no qual aparecem listados os sistemas operativos instalados no computador.

Por fim, o aspecto gráfico do arranque do ambiente gráfico pode igualmente ser alterado nesta área.

Centro de Controlo KDE

Na próxima edição vamos apresentar o Centro de Controlo KDE e as suas funcionalidades de configuração do Ambiente Gráfico. Não perca!